Os EUA mandaram encerrar os seus serviços diplomáticos no Médio Oriente e Norte de África, e tornaram público um aviso aos que viajam por estes dias.
Segundo informações publicadas, o que motivou o alerta foram conversações interceptadas entre líderes da Al-Qaeda. A conversa captada, que envolvia o actual líder da Al-Quaeda Ayman al-Zawahiri, representou, segundo avançou o New York Times, uma das mais sérias conspirações interceptadas desde os ataques do 11 de Setembro de 2001.
Estes acontecimentos surgem com timing excelente, se tivermos em atenção o enorme escândalo que tem sido as revelações da espionagem por parte dos serviços secretos norte-americanos aos seus próprios cidadãos, e cidadãos de todo o mundo, informações vazadas pelo ex-CIA Edward Snowden.
Será uma manobra de distracção, tentando dessa forma provar a necessidade e importância da espionagem, em relação ao fantasma do terrorismo, amenizando assim os ânimos em relação ao escândalo?
Sabemos que os americanos – país de Hollywood -, são hábeis em forjar situações, como a mais paradigmática e já apelidada “mãe de todas as mentiras” atentado de 11 de Setembro e outros golpes de Falsa Bandeira, como o Golfo de Tonkin e o caso de Pearl Harbor. Ainda outros exemplos são a suposta Morte de Bin Laden, as evidentes mentiras em relação às armas de destruição maciça no Iraque, ou ainda, mais caricato, a tentativa de retratar Saddam Hussein como homossexual.
Assim como a suposta Morte de Bin Laden veio justificar a presença de um tão grande contingente militar norte-americano no Médio Oriente, a pretensa descoberta de uma ameaça terrorista através de espionagem, vem, de certa forma, justificar o uso da mesma, num momento muito oportuno.
São apenas especulações, mas conhecendo a característica forma americana, dissimulada e sub-reptícia, de agir, no sentido de influenciar a opinião pública e facilitar os objectivos pretendidos, trata-se de algo realmente suspeito!