«Esperemos que o aparecimento de uma famosa máquina voadora… só venha fazer bem à Humanidade; esperemos que venha reduzir as distâncias, dar acesso a todas as partes do globo terrestre, estreitar as relações entre os homens, fazer avançar a civilização e acelerar a chegada daquela era tão desejada, em que só haverá paz e boa vontade entre os homens.»
– Octave Chanute [1]
Coisas estranhas vistas no céu
Milhares de pessoas têm visto coisas no céu que imaginam ser naves espaciais de extraterrestres. Estas visões de OVNIs não apareceram de repente, de um dia para o outro. São, antes, extensões lógicas de um fenómeno social que tem vindo a surgir há mais de cem anos – a nossa tendência para ver coisas estranhas no céu.
Durante a última década do Século XIX, espalhou-se uma ilusão social invulgar pelos EUA. No meio de boatos de que um inventor americano teria fabricado a primeira máquina voadora do mundo, mais pesada do que o ar, a «febre dos dirigíveis» apoderou-se do país, com dezenas de milhares de cidadãos a contarem que viram um dirigível que não existia. Normalmente, descreviam-no como tendo a forma de um charuto, com asas ou hélices e um trem de aterragem, fazendo lembrar uma tosca versão reduzida de um aeroplano moderno. Também era vulgar fazerem referência a um potente farol dianteiro e a ventoinhas gigantescas ou asas salientes, de ambos os lados do engenho. Algumas testemunhas afirmaram que as asas se agitavam lentamente para cima e para baixo, fazendo lembrar os movimentos de um pássaro.
As observações de dirigíveis ocorreram entre 17 de Novembro de 1896 e meados de Maio de 1897, e nesse período de tempo foram avistados em muitos estados. Durante a década de 90, os americanos andavam encantados com toda a literatura que se relacionasse com as descobertas científicas, chegando a tornar-se numa obsessão nacional. Esta foi «uma época de paixão pelas grandes maravilhas da Ciência.» [2] As observações ocorreram durante um período de grandes transformações sociais e tecnológicas, o que encorajou a tão divulgada crença de que quase toda a invenção era possível. A segunda metade do Século XIX foi assinalada por uma série de invenções revolucionárias que viriam a alterar, definitivamente, o estilo de vida das pessoas. Entre estas invenções incluem-se: o telefone (1876), o gramofone (1877), a lâmpada de filamento (1879), o automóvel (1884), a turbina a vapor (1884), o motor a diesel (1893), os raios X (1895) e a rádio (1896), só para citar algumas. O velho sonho de voar numa máquina mais pesada que o ar atingiu um interesse particular, pois, durante esta época, «as revistas que se dedicavam à Ciência e engenharia estavam em concorrência com «Robur, o Conquistador», de Júlio Verne, e com outras obras de ficção, ao descrever a máquina voadora que, em breve, seria um êxito». [3] A vasta literatura sobre aviação «submetia o povo a um regime rigoroso de especulação e notícias sobre aeronáutica, a fim de o preparar para o momento em que o enigma da navegação aérea fosse finalmente desvendado». [4] Este clima social gerou um optimismo exagerado, levando a que se acreditasse que o aperfeiçoamento da primeira máquina voadora do mundo, mais pesada do que o ar, estava prestes a acontecer.
Todavia, no seu contexto histórico, a Ciência do Século XIX não tinha o desenvolvimento tecnológico suficiente que lhe permitisse pilotar engenhos mais pesados do que o ar. [5] Em termos práticos, esta tecnologia tinha muitos anos de atraso, e quando foi inventada constituiu um acontecimento muito modesto face aos padrões modernos. Os primeiros voos autónomos, de que há registo, pilotados por Orville e Wilbur Wright, em Kitty Hawk, na Carolina do Norte, só tiveram lugar depois de 17 de Dezembro de 1903 e consistiram de 4 breves «etapas», conseguidas no espaço de tempo exacto de 97 segundos. Embora, nesta época, se tivesse construído uma série de protótipos imperfeitos, estes possuíam pouco valor prático. Durante a década seguinte, a navegação aérea constituía uma ocupação perigosa, pois uma súbita rabanada de vento poderia derrubar facilmente os frágeis e toscos aeroplanos da época, e um voo nocturno era o equivalente a um suicídio. Apesar da densa cobertura publicitária feita, nesta época, aos numerosos voos de ensaio, muitos deles foram profundos fracassos. O dirigível a motor eléctrico de Albert e Gaston Tissandier, de 1883 e 1884, em França, foi considerado um sucesso, contudo era incapaz de se aguentar mesmo contra o vento. [6] O ilustre historiador britânico da aeronáutica, Charles H. Gibbs-Smith, especialista em voo aeronáutico, anteriormente a 1910, é categórico ao afirmar que os dirigíveis que foram avistados em 1896 e 1897, não podiam ser verosímeis.
”Posso assegurar que os únicos veículos aerotransportados, com passageiros, que poderiam ter sido vistos, algures na América do Norte… seriam balões esféricos, de voo livre, e é pouco provável que estes sejam confundidos com outra coisa. Nesta época, nenhum modelo de dirigível… ou máquina voadora, mais pesada do que o ar, voava – ou poderia voar.” [7]
No Século XIX, durante as décadas de 80 e 90, na América e na Europa, houve inúmeros funileiros sem formação pessoal, que alegaram estar a aperfeiçoar o primeiro verdadeiro dirigível e conseguiram o estatuto de heróis ou de aventureiros, tendo as suas façanhas sido exaltadas pela imprensa e pelos escritores de ficção científica. Houve uma forte competição para se ser o primeiro a tirar a patente da nave, o que veio causar um afluxo de apresentações no registo de patentes de Washington, D.C., mas com predomínio do sigilo, pois muitos inventores esconderam dados fundamentais sobre as suas patentes e sobre a nave experimental. [8] A capa de mistério que envolvia o desenvolvimento da aeronáutica veio contribuir para que, mais tarde, se acreditasse que tinha surgido o verdadeiro dirigível.
Nos EUA, no fim da década de 90, houve muitas pessoas que conseguiram patentes para propostas de dirigíveis. A maior parte acreditava que, em breve, alguém inventaria uma máquina voadora, e queriam investir na fama e prosperidade obtidas pela primeira pessoa que lançasse um americano no espaço. Assim que alguém tinha um vislumbre de um projecto de dirigível, imediatamente solicitava uma patente. Estes pretensos inventores preocupavam-se constantemente com possíveis roubos ou plágios… [e] e a maior parte deles mantinha as suas patentes em segredo. Com este ambiente e com as inúmeras experiências feitas com voos na Europa e na América, não é de admirar que as histórias de inventores secretos se apoderassem da imaginação do povo em geral, e parecessem ser uma explicação lógica para o mistério dos dirigíveis. [9]
Foi neste contexto que na terça-feira, 17 de Novembro de 1896, surgiu um telegrama no The Evening Bee (Sacramento, Calif.), no qual um empresário de Nova Iorque reclamava que iria pilotar o seu dirigível, recentemente inventado, até à Califórnia, e afirmava fazê-lo no espaço de dois dias. Nessa mesma noite ocorreram as primeiras observações registadas do dirigível em forma de charuto, tal como centenas de residentes de sacramento contaram o que viram. [10] O incidente ocorreu entre as 18 e as 19 horas, altura em que surgiu no horizonte, a leste, uma luz brilhante e cintilante que se deslocava para sudoeste e que provocou um estado de agitação por todo o estado da Califórnia. Como a notícia do evento se espalhou rapidamente por Sacramento, os habitantes que caminhavam nos passeios começaram a olhar para o céu. A certa altura, a luz cintilante pareceu descer até ao topo das casas e as pessoas afirmavam ter ouvido vozes indistintas a avisarem: «Depressa, sobe! Estás a ir na direcção daquele campanário!» [11] Um grupo de trabalhadores dos caminhos de ferro contou que, quando passavam perto de East Park, pareceu-lhes ouvir música e vozes humanas que vinham do céu. [12] Um condutor de uma automotora, R. L. Lowry, descreveu a máquina «como tendo uma forma alongada, ser movida por rodas parecidas com ventoinhas e accionada por quatro homens que faziam movimentos como se andassem de bicicleta». [13]
A convicção popular de que se tinha aperfeiçoado o primeiro verdadeiro dirigível e que este estava a ser experimentado, em segredo, à noite, na costa ocidental, ganhou credibilidade na contenda publicitária que se lhe seguiu. Alguns periódicos encararam a observação feita em Sacramento, como resultado de imaginação exagerada ou embuste, [14] ao passo que outros descreviam o acontecimento como possível ou real. [15] Um dos jornais descrevia assim o conflito que pairava no espírito da opinião pública: «O que é talvez um dos maiores embustes que alguma vez surgiu em qualquer comunidade, aconteceu nesta cidade, e contudo… é difícil de descrever, devido à sinceridade evidenciada por aqueles que reclamam ter visto o engenho e ouvido as vozes.» [16]
Nos dias que se seguiram ao sensacional avistamento de Sacramento, apareceram centenas de descrições sobre o dirigível nos jornais da Califórnia, pois a existência da nave começara a ser considerada real e a ser descrita como tal. A cobertura jornalística dada pelo jornal Call, de São Francisco, caracteriza esta transição da possibilidade para a probabilidade. A 18 de Novembro, o jornal relatava que as pessoas tinham visto «o que lhes parecera ser… uma lâmpada eléctrica de arco». No dia 19, apresentava um debate sobre «o relato do avistamento de um dirigível». A edição de 21 de Novembro declarava que, «muitos habitantes… estão… convencidos de que se trata de um dirigível… que faz viagens experimentais pelo céu, à noite». A 22 de Novembro, um jornalista escreveu que «alguém deve andar a conduzir um dirigível deste lado da Califórnia». No dia 23, no seguimento de observações consecutivas, surgiu o seguinte cabeçalho: «Relato Exclusivo da Maior Invenção do Século, agora Confirmado por Milhares de Pessoas».
As observações eram em tão grande quantidade e estavam de tal forma disseminadas por todo o lado, que uma fonte noticiosa descreveu-as como se fosse «bandos de gansos», [17] enquanto um outro jornal publicava a seguinte observação sarcástica: «Aquele que, presentemente, não tiver tido um dirigível no pátio de sua casa é, na verdade, um desgraçado… [e] com vergonha de si próprio, tem de abandonar a Califórnia.» [18] A vaga começou dois dias depois da observação inicial, quando na Quinta-Feira, 19 de Novembro, perto de Eureka, na Califórnia, foi vista a luz misteriosa de um hipotético dirigível. [19] Na Sexta-Feira, à tarde, descobriram o dirigível sobre um pomar perto de Tulare. [20] À noite, numerosos habitantes de Sacramento, viram, de novo, o que parecia ser um luz «ligada a uma espécie de máquina voadora», a passar sobre a cidade, a uma certa distância, [21] enquanto em Oakland, uma grande quantidade de pessoas viu o dirigível, e algumas declararam, mesmo, ter distinguido umas hélices enormes, parecidas com ventoinhas ou mesmo asas gigantescas de ambos os lados, conforme outras afirmações. [22] A 22 de Novembro, entre as 17 e as 18 horas, centenas de habitantes de Sacramento observaram o que lhes pareceu ser um dirigível com uma lâmpada de arco, brilhante, a passar em direcção a sudoeste. [23]
Durante a última semana de Novembro e na primeira de Dezembro, ocorreram relatos de observações em dezenas de comunidades da Califórnia, incluindo Red Bluff, [24] Riverside, [25] Antioch, [26] Chico, [27] Visalia, [28] Hanford, [29] Ferndale, [30] Box Springs, [31] Salinas, [32] Maxwell, [33] Tulare, [34] Merced, [35] Fresno, [36] e Pennington, [37] só para citar algumas. Nesse período de tempo, houve observações dispersas pelos estados vizinhos, Oregon, [38] Washington, [39] Nevada [40] e Arizona, [41] embora estas recebessem menos acolhimento por parte da imprensa. A vaga de observações foi um fenómeno quase exclusivo da Califórnia, onde continuaram a espalhar-se até meados de Dezembro, altura em que começaram a diminuir impressionantemente, com excepção de alguns casos intervalados, que ocorreram nos arredores do estado.
Uma característica interessante do dirigível da Califórnia teve a ver com os vários relatos feitos sobre encontros secretos tidos com pilotos e tripulação do dirigível. Alguns dias depois de terem começado as observações da Califórnia, William Jordan declarou que, enquanto andava à caça de veados, nas montanhas perto de Bolinas Bay, no mês de Agosto desse ano, deparou com vários homens que trabalhavam num dirigível quase pronto e foi obrigado a jurar que mantinha sigilo do que vira. [42] A 25 de Novembro de 1896, dois homens que andavam a cavalo perto de Lodi disseram que encontraram o que lhes pareceu ser três marcianos, com cerca de dois metros de altura cada um, esguios, sem cabelo e com uns pés enormes. Cada um deles tinha um tubo ligado a um saco por onde respirava. Como pairavam no ar, os seus pés tocavam no chão de quatro em quatro metros até se retirarem para dentro de um «enorme dirigível» que desapareceu. A nave «era pontiaguda nas duas extremidades», tinha um grande leme na cauda, e «expandia-se e contraia-se com movimentos semelhantes aos musculares». [43] No dia seguinte, um electricista de San Jose, John A. Horen, contou aos jornalistas que tinha sido interpelado pelo inventor do dirigível, que o levou para um local isolado, onde Horen procedeu à ligação do seu motor de ignição, recentemente aperfeiçoado ao motor do dirigível. Horen disse que o inventor reconhecido o compensou com uma viagem de três dias ao Havai, ida e volta, no dirigível. [44] A 29 de Novembro, Joel Flynn, de Barry Creek, contou que também lhe tinha sido oferecida uma viagem a bordo da nave, depois do seu inventor ter aterrado perto da quinta onde ele vivia. [45] Os pescadores Giuseppe Valinziano e Luigi Valdivia declararam que, na madrugada de 2 de Dezembro, um dirigível tinha amarado no oceano, perto do barco onde estavam, a cerca de uns 24 quilómetros a norte de Pacific Grove, o que lhes permitiu examinar a nave de longe. [46] Na noite seguinte, o marinheiro William Gordon disse que tinha sido levado a passear a bordo de um dirigível, perto de San Luis Obispo, por um piloto que falava espanhol com o seu único acompanhante, do sexo feminino. [47] Por último, James Lewis contou que, perto de San Diego, fora levado a dar um passeio numa nave e que viajara pelo espaço. [48]
NOTAS:
[1] Citado em 1893 em C.H. Gibbs-Smith, Aviation: An Historical Survey From Its Origins to the End of the World War II (Londres: Her Majesty’s Stationary Office, 1985), p.221.
[2] I. F. Clarke, «American Antecipations: The First of the Futurists», Futures 18 (1986): 584-96. Ver p. 589.
[3] T. E. Bullard, «Mysteries in the Eye of the Beholder: UFOs and Their Correlates as a Folkloric Theme Past and Present» (tese de doutouramento, Indiana University Folkloric Department, 1982), p. 203.
[4] Ibid.
[5] V. Sanarov, «On the Nature and Origin of Flying Saucers and Little Green Men», Current Anthropology 22 (1981): 163-67; C. H. Gibbs-Smith, The Aeroplane: An Historical Survey of Its Origins and Development (Londres: Her Majesty’s Stationery Office, 1960); Gibbs-Smith, Aviation.
[6] D. M. Jacobs, The UFO Controversy in America (Nova Iorque: Signet, 1975), pp. 27-28.
[7] J. Clark e L. Colemen, The Unidentified: notes Toward Solving the UFO Mystery (Nova Iorque: Warner, 1975), pp. 133.
[8] Para reproduções actualizadas de algumas das patentes originais, ver G. Lore e H. Deneault, Mysteries of the Skies: UFOs in Perspective (Englewood Cliffs, N. J.: Prentice-Hall, 1968), pp. 16-17, 38-39.
[9] D. Jacobs, The UFO Controversy in America, pp. 27-28.
[10] «Voices in the Sky… People Declare They Heard Them and Saw a Light», Sacramento Evening Bee, 18 de Novembro, 1896, p. 1.
[11] Ibid.
[12] Ibid.
[13] «A Lawyer’s Word for That Airship», San Francisco Chronicle, 22 de Novembro, 1896, p. 16.
[14] «More of a Hoax Than an Airship», San Francisco Chronicle, 20 de Novembro, 1896, p. 13; «The Disease Still Spreading», San Francisco Chronicle, 25 de Novembro, 1896, p.16; «Attractive Venus. Her Charms Still Beguilling Many of the Uninitiated», The Call (São Francisco), 26 de Novembro, 1896, p. 1; «The Airship Craze Fast Fading Away», San Francisco Chronicle, 26 de Novembro, 1896, p. 14; «The Scarecrow Fly-by-Night», San Francisco Examiner, 26 de Novembro, 1896, p. 10; «A Fake», Weekly Telegraph (Folsom, Calif.), 28 de Novembro, 1896, p. 2; «Either Mars or Venus», Oakland Tribune, 30 de Novembro, 1896, p. 5.
[15] «That Peculiar Night Visitant», The Call (São Francisco), 20 de Novembro de 1896, p. 1; «Floating in the Air. All the Stories Coincide», Oakland Tribune, 23 de Novembro de 1896, p. 1; «Body Like a Bird», The Call (São Francisco), 24 de Novembro de 1896, p. 1; «Mission of the Aerial Ship», The Call (São Francisco), 25 de Novembro de 1896, p. 1; «New Converts», The Call (São Francisco), 26 de Novembro de 1896, p. 1; «Saw the Airship», San Jose Daily Mercury, 26 de Novembro de 1896, p. 5.
[16] «Strange Tale of a Flying Machine», San Francisco Chronicle, 19 de Novembro de 1896, p. 5; «The New Airship», The Mail (Los Gatos, Calif.), 26 de Novembro de 1896, p. 1.
[17] «Airships Over Oakland Grouped in Flocks in the Sky», San Francisco Examiner, 26 de Novembro de 1896, p. 10.
[18] «The Scarecrow Fly-by-Night», San Francisco Examiner, 16 de Novembro de 1896, p. 10.
[19] «Singular Phenomenon», Western Watchman (Eureka, Calif.), 21 de Novembro de 1896, p. 3; «That Mysterious March», Western Watchman (Eureka, Calif.), 28 de Novembro de 1896, p. 3.
[20] «Sailed High Overhead», The Call (São Francisco), 22 de Novembro de 1896, p. 13.
[21] «That Airship Again», The Call (São Francisco), 21 de Novembro de 1896, p. 3.
[22] «Saw the Mystic Flying Light», The Call (São Francisco), 22 de Novembro de 1896, p. 13.
[23] «Have We Got ‘Em Again», Sacramento Evening Bee, 23 de Novembro de 1896, p. 1.
[24] «A Singular Phenomenon. Was it an Airship?», Red Bluff Daily People’s Cause, 24 de Novembro de 1896.
[25] «The Airship Again», Riverside Daily Press, 10 de Dezembro de 1896, p. 5.
[26] «A Strange Phantom», Weekly Antioch Ledger, 28 de Novembro de 1896, p. 3.
[27] «See Again. Many People of Chico Gaze at the Supposed Airship», Morning Chronicle Record (Chico, Calif.), 25 de Novembro de 1896, p. 3.
[28] «The Air Ship», Weekly Visalia Delta, 26 de Novembro de 1896, p. 2.
[29] «Seen at Hanford», Weekly Visalia Delta, 26 de Novembro de 1896, p. 2; «The Air Ship. The Vessel Seen Again…», Weekly Visalia Delta, 3 de Dezembro de 1896, p. 1;
[30] «Was it an Air-Ship?», Ferndale Semi-Weekly Enterprise, 1 de Dezembro de 1896, p. 5.
[31] «The Air Ship», Riverside Daily Express, 2 de Dezembro de 1896, p. 5.
[32] «Observations», Daily Colusa, 1 de Dezembro de 1896, p. 2.
[33] «County News», Daily Colusa, 3 de Dezembro de 1896, p. 3.
[34] «Our Neighbors», Weekly Visalia Delta, 3 de Dezembro de 1896, p. 3; «The Air Ship at Tulare», Tulare County Times (Visalia, Calif.), 3 de Dezembro de 1896, p. 4.
[35] «Merced Express», 4 de Dezembro de 1896, p. 3.
[36] Fresno County Enterprise (Selma, Calif.), 27 de Novembro de 1896, p. 4.
[37] «Pennington Points», Sutter County Farmer (Yuba City, Calif.), 4 de Dezembro de 1896, p. 6.
[38] McMinnville Telephone-Register (Ore.), 26 de Novembro de 1896, p. 3.
[39] «The Tourist of the Air», Tacoma News (Wash.), 28 de Novembro de 1896, p. 4; «Beats the Airship», Tacoma News (Wash.), 30 de Novembro de 1896, p. 2.
[40] «The Airship of Winnemucca», Carson City Morning Appeal, 26 de Novembro de 1896, p. 3; «The Airship», Reno Evening Gazette, 3 de Dezembro de 1896, p. 1; «The Airship Again», Reno Evening Gazette, 5 de Dezembro de 1896, p. 3; «That Airship», Carson City Morning Appeal, 6 de Dezembro de 1896, p. 2; «Airship Burned», Carson City Morning Appeal, 9 de Dezembro de 1896, p. 3; «Airship Yarns», Territorial Enterprise (Virginia, Nev.), 12 de Dezembro de 1896, p. 2; «What Could it Have Been?», Central Nevadan, 10 de Dezembro de 1896, p. 3; «The Air Ship. It Reached Carson Saturday Night», Carson Weekly, 7 de Dezembro de 1896, p. 6.
[41] «Local Briefs», Arizona Gazette (Phoenix, Ariz.), 4 de Dezembro de 1896, p. 8.
[42] «Others Who Saw It» (carta), The Call (São Francisco), 23 de Novembro de 1896.
[43] «Three Strange Visitors. Who Possibly Came from Planet Mars», Evening Mail (Stockton, Calif.), 27 de Novembro de 1896, p. 1.
[44] «Piercing the Void, or on to Honolulu», San Francisco Examiner, 2 de Dezembro de 1896; «How About This. A San Josean Declares That He Traveled on the Ship», Oakland Tribune, 1 de Dezembro de 1896, p. 1; «We Are in It», San Luis Obispo Tribune, 11 de Dezembro de 1896, p. 1; San Jose Daily Mercury, 1 de Dezembro de 1896, p. 8.
[45] Marysville Daily Appeal, 2 de Dezembro de 1896, p. 3;
[46] «The Airship Described by Fishermen», The Call (São Francisco), 3 de Dezembro de 1896, p. 1.
[47] «Strange and Circunstancial Story of a Sailor Passenger», The Call (São Francisco), 5 de Dezembro de 1896, p. 2.
[48] «San Diego to Heaven», San Diego Union, 10 de Dezembro de 1896, p. 5.
Fonte: Livro “OVNIs e Contacto com Extraterrestres – Dois Séculos de Mistério” de Robert E. Bartholomew e George S. Howard