Estamos a viver numa Era de Consumismo em que os meios audiovisuais exercem uma influência constante nas pessoas através de técnicas persuasivas de publicidade enganosa que hipnotiza e convence a comprar, comprar, sem nunca parar. “Na Sociedade consumista quem não consome não existe”, William Bonner.
Por isso, as pessoas mudam de automóvel ou telemóvel quando sai novo modelo, compram o produto X por ser a marca na televisão, levam três pelo preço de dois no supermercado onde é obrigado a comprar mais do que um, etc., etc.
Tudo para manter a funcionar o “sistema do lucro” onde as pessoas são números em todas as contas, perdendo cada vez mais a capacidade de pensar ou raciocinar, sendo influenciadas a comprar tudo, até mesmo o que não precisam. A maior parte das pessoas já nem dá por isso e ficam tantas vezes endividadas, sendo fortemente penalizadas pela banca e pela justiça nos casos de incumprimento no pagamento das prestações que muitos assumem para o resto da vida.
São as necessidades de sobrevivência, claro, todos têm direito a uma casa, um carro, um telemóvel de último modelo, um portátil moderno, umas férias fora do país etc., não contando com o desemprego que aumenta pois os governos só asseguram os impostos e não o futuro dos cidadãos e bem-estar do país, onde os que não têm dinheiro para comprar chegam ao ponto de roubar ou simplesmente se endividarem até perderem o pouco que têm. Outros porém vivem a gastar e esbanjar sem se importarem com a situação.
É esta a Sociedade de consumo que não pára de agredir o planeta que já vai dando sinais de saturação e reage com os seus elementos contra esta civilização, podendo estar iminente calamidades ou catástrofes naturais que jamais foram vista na Terra desde a sua formação.
Os homens agora sabem isso e fazem alguns acordos, jamais cumpridos, no combate à poluição e “Aquecimento Global”, pretendendo também resolver o problema da Energia e proliferação de armas nucleares ou destruição massiva, mas infelizmente protelam decisões que vão agravando o futuro do planeta e a vida das populações.
Está na hora de parar para pensar e tomar outro rumo diferente do que temos vindo a seguir e não sabemos o que fazemos nem como vamos terminar.
A Era do Consumismo está no fim e pouco adianta continuar no combate à crise mundial duma Economia perversa que exige mais justiça, mais respeito pela vida, pela natureza, pelo mundo e ordem universal. Se os homens não entenderem isto, terminarão os seus dias pelas loucuras desta civilização que sucumbirá pelos seus erros e pecados de transgressão, na forma de doenças, pestes, pandemias, Guerras e tudo o mais que foi profetizado para dias de grande atribulação.