O anúncio de Angelina Jolie se submeter a uma dupla mastectomia (remoção cirúrgica de ambos os seios), mesmo não tendo cancro da mama não é algo inocente, espontâneo, nem ”uma escolha heróica“, como foi retratada na imprensa mainstream. A equipa NaturalNews.com percebeu que tudo coincide com uma bem cronometrada campanha corporativa com fins lucrativos que tem vindo a ser planeada durante meses e só aconteceu de modo a coincidir com a próxima tomada de decisão do Supremo Tribunal Federal dos EUA sobre a viabilidade da patente sobre o gene BRCA1.
Angelina Jolie é parte de um esquema empresarial inteligente (e maquiavélico) para proteger e gerar biliões de dólares em patentes de genes BRCA1, e para influenciar a decisão do Supremo Tribunal dos EUA.
Esta é a investigação que a grande imprensa mainstream se recusa a fazer e a focar. Aqui, vamos explicar os laços financeiros corporativos, de investidores, fusões de companhias, registo de patentes de genes humanos, processos, uma medicina traficante do medo levada ao extremo e os triliões de dólares que estão em jogo. Se levantar a cortina e der uma espreitadela, pode descobrir uma dura verdade e encontrar muito mais do que uma mulher inocente no exercício de uma “escolha”. O caso é sobre proteger triliões de lucros através da implantação de cuidadosa e trabalhada campanha de relações públicas destinada a manipular a opinião pública das mulheres ocidentais.
Os sinais estão todos lá, desde o início do esquema: o artigo muito polido e educado, e obviamente uma peça corporativa escrita para Angelina Jolie (afinal de contas ela é uma actriz) publicada no New York Times (um ícone da imprensa mainstream controlada), os pontos de discussão cuidadosamente trabalhados invocando “uma escolha” como palavra-chave politicamente (uso do “livre arbítrio”) carregada, e até mesmo a óbvia declaração do seu marido Brad Pitt (outro influente actor), que cuidadosamente descreve a experiência inteira da esposa usando palavras chaves como “mais forte” e “orgulho” e ”família”.
Mas a arma fumegante é o facto de que o anúncio aparentemente espontâneo de Angelina Jolie magicamente apareceu na capa da revista People Magazine – uma revista que geralmente é finalizada para publicação três semanas antes de aparecer nas bancas (a impressão de qualquer revista demanda imensa logística e tempo). Essa capa, não surpreendentemente, usa a mesma linguagem encontrada na peça publicada pelo NYT: “a sua escolha corajosa” e “foi a coisa certa a fazer”. A linguagem florida, pró-escolha não é uma coincidência. E o que isto prova é que o anúncio de Angelina Jolie foi uma campanha de relações públicas corporativas muito bem planeada com mensagens cuidadosamente concebidas e trabalhadas há muito tempo para influenciar a opinião pública (feminina).
Mas o que poderia Angelina Jolie realmente estar a influenciar e beneficiar? Que tal triliões de dólares em lucros das grandes corporações?
O Supremo Tribunal Federal dos EUA está próximo da decisão sobre a viabilidade da patente para o gene BRCA1 e o anúncio de Angelina Jolie e toda a sua linguagem cuidadosamente bem trabalhada teve quatro impactos imediatos notáveis:
-
1) Causou a mulheres, por toda parte, o pavor do cancro da mama por meio da publicação de estatísticas falsas. (Veja abaixo a explicação.)
-
2) Causou que muitas mulheres corressem a buscar procedimentos de testes para o gene BRCA1. Esses testes estão para ser patenteados por uma corporação com fins [muito] lucrativos chamada “Myriad Genetics”. Devido a essa patente, os tais testes BRCA1 podem custar entre 3.000 e 4.000 dólares cada um. O custo para se fazer o teste por si só já é um mercado gerador de multi-biliões de dólares, mas somente se a patente for mantida numa próxima decisão do Supremo Tribunal dos EUA (ver abaixo).
-
3) O anúncio de Jolie fez com que o preço das acções da Myriad Genetics (MYGN) subisse rapidamente a um índice elevado de 52 semanas. ”As acções da Myriad fecharam em alta de 3% Terça-Feira, após a publicação “da peça” do New York Times, escreveu o Marketwatch.com.
-
4) Levou a opinião pública a influenciar a próxima decisão do Supremo Tribunal dos EUA para decidir a favor da propriedade das grandes corporações dos genes humanos (ver mais abaixo). Mulheres de todo o mundo estão a ser enganadas (a grande maioria inconscientes dos interesses paralelos) a apoiar Angelina Jolie, sem ter ideia de que o que ela realmente está a fazer é a vender o medo das mulheres à lucrativa indústria do cancro. Mas para compreender o que está a acontecer, tem de se cavar ainda mais fundo…
“A empresa Myriad Genetics (MYGN) de Salt Lake City, detém a patente sobre o teste que determinou que a actriz poderia ter uma chance de 87% de desenvolver cancro da mama, bem como os próprios genes”, escreveu a MarketWatch.com. E tal é apenas o começo. Se o Supremo Tribunal dos EUA puder ser influenciado para defender a propriedade da patente genética da Myriad, isso poderia significar uma indústria de triliões de dólares apenas nos poucos anos seguintes à decisão. Ainda mais: a Myriad Genetics está declaradamente “madura para fusões”, segundo a imprensa financeira, porque faz parte da indústria em destaque do genoma humano.
A “maior fabricante mundial de testes de DNA e ferramentas de análise, a empresa Life Technologies Corp, está prevista ser adquirida pela Thermo Fisher Scientific por um preço recorde de 13,6 biliões de dólares“, escreve a MarketWatch.com. ”A corrida que começou em alta velocidade há mais de 26 anos, está agora a aquecer, com os (des)governos estrangeiros e empresas estrangeiras a juntar-se aos EUA no financiamento da missão de mapear todos os genomas humanos. E mesmo que a recente onda de fusões e aquisições no espaço genómico tenham estimulado os retornos, os investidores ainda têm a oportunidade de lucrar muito com esta indústria multimilionária”.
Quanto mais alto os preços das acções da Myriad atingirem, mais rentável é o lucro que uma fusão proporcionará aos seus actuais proprietários. Então, usar a actriz Angelina Jolie como uma campanha publicitária subvertida e subliminar só passou a gerar milhões de dólares em valor para as pessoas que pretendem ter o monopólio de patentes sobre os genes do cancro de mama que residem nos corpos das mulheres. Coincidência? Dificilmente.
Há ordens da Obamacare para os contribuintes pagarem para fazerem os testes do gene BRCA1: Eis mais um facto, ainda mais escandaloso sobre tudo isto: Já se sabe como Obama gosta de falar do “mercado livre”, mas na verdade envolve-se em conexões apelidadas de ”capitalismo entre compadres” com a distribuição de dinheiro para todos os seus amigos corporativos, desde Wall Street, para os seus generosos doadores da campanha presidencial e parte do pacote do Obamacare (programa de assistência médica federal) – o “Affordable Care Act” – determina que os contribuintes paguem para fazer testes genéticos BRCA1.
A empresa Myriad Genetics, por outras palavras, está para receber uma colheita em larga escala dos lucros de recursos gastos pelo governo no medo que está a ser injectado e forçado sobre a (in)consciência dos veículos de comunicação mainstream dominantes através de uma campanha de “terror médico” liderada por Angelina Jolie e pelo New York Times. Vê como tudo se encaixa assustadoramente?
Trata-se de uma grande campanha de traição corporativa e do governo coordenada contra as mulheres, e está tudo a ser escondido sob o manto do “poder” destas, usando chavões como “livre escolha” para manipular mais facilmente as próprias mulheres através de mais medo. Angelina Jolie, lembrem-se, é uma porta-voz chave para as Nações Unidas, uma organização que já esteve envolvida em alegadas acusações de escravidão sexual infantil e mesmo tráfico de drogas. Embora Jolie, obviamente, não se envolva nesse tipo de comportamento, o seu trabalho é influenciar secretamente as mulheres americanas (e algures mundo afora) em apoio a uma campanha de lucro das grandes empresas, cuidadosamente planeado, traçado e executado que transforma o corpo das mulheres em meros objectos para lucros fantásticos para as grandes corporações.
Aqui está o porquê da futura decisão do Supremo Tribunal Federal dos EUA colocar triliões de dólares em jogo…
Os Detalhes sobre a próxima decisão do Supremo Tribunal
A ACLU (American Civil Liberties Union – União norte americana para Liberdades Civis) e o Public Patent Foundation entraram com uma acção em 2009, questionando a propriedade corporativa (das grandes empresas) sobre os genes humanos. Quem acredita nos direitos das mulheres, direitos humanos, direitos civis, ou mesmo o direito de comer alimentos não-transgénicos deve imediatamente concordar que as corporações não devem ser capazes de patentear genes humanos para, em seguida, usar essas patentes para produzir um produto e assim arrecadar biliões de dólares em lucros, enquanto sufocam a investigação científica sobre esses mesmos genes controlando os investigadores e canalizando a informação a seu bel-prazer.
Uma pergunta para todas as mulheres que lêem este artigo: aceita que uma corporação em Utah seja dona do seu corpo? Então tem de se opor à propriedade corporativa dos genes humanos. Isso também significa que deve opor-se à campanha de relações públicas da Angelina Jolie, porque embora ela esteja a executar uma brilhante (e maquiavélica) campanha de relações públicas, nos bastidores as suas acções estão a alimentar potencialmente triliões de dólares de lucros directamente na lucrativa indústria de patenteamento de genes humanos que nega a propriedade aos seres humanos sobre o seu próprio código genético.
A ACLU explica os fundamentos da sua acção judicial contra a Myriad Genetics como pode ser vista neste link e como segue em tradução rápida:
“Em 12 de Maio de 2009, a ACLU e a Public Patent Foundation (Fundação de Patentes Públicas – PUBPAT) entrou com uma acção alegando que as patentes sobre dois genes humanos associados com o cancro da mama e dos ovários, o BRCA1 e o BRCA2, são inconstitucionais e inválidas. Em 30 de Novembro de 2012, o Supremo Tribunal concordou em ouvir argumentos sobre a patenteabilidade de genes humanos. A ACLU argumentou o caso perante o Supremo Tribunal dos EUA em 15 de Abril de 2013. Esperamos que saia uma decisão neste verão. Em nome de pesquisadores, conselheiros genéticos, mulheres pacientes, sobreviventes de cancro, portadoras de cancro de mama e de grupos de Saúde da mulher e associações científicas representando 150.000 geneticistas, patologistas e os profissionais de laboratório, temos argumentado que os genes humanos não podem ser patenteados porque são produtos clássicos da natureza. O processo acusa que as patentes dos genes violam a Primeira Emenda e sufocam os testes de diagnóstico e de pesquisa que poderiam levar à cura de doenças e que limitam as opções das mulheres sobre os seus cuidados médicos”.
Entenderam o caso? Se o Supremo Tribunal decidir contra os interesses da Myriad Genetics, essa decisão irá causar o colapso, numa única noite, da indústria multi-bilionária de testes genéticos do cancro da mama. Tal significa uma perda enorme não apenas para os proprietários da Myriad, mas também para as muitas outras empresas de genes humanos que querem explorar o corpo humano – incluindo os corpos das mulheres – para os seus lucros monopolistas. Em última análise, estão em jogo triliões de dólares em patentes de genes corporativos.
Patentear genes humanos é um negócio enorme
Hoje, cerca de 20 por cento dos seus genes humanos já estão patenteados por empresas e universidades. Como a ACLU, explica: “A empresa proprietária titular da patente genética tem o direito de impedir que alguém a estude, faça testes ou mesmo simplesmente olhe para o “seu” gene. Como resultado, a pesquisa científica e os testes genéticos ficam impedidos e tem sido adiada, limitada e há mesmo desistências devido a preocupações com as patentes sobre os genes”.
Isso significa que, quando as corporações possuírem patentes sobre os genes humanos, elas sufocarão a pesquisa científica, enquanto a concessão do monopólio garante à corporação proprietária a “propriedade intelectual” dessa corporação do gene codificado sobre o seu próprio DNA. O que isto significa é que, se o Supremo Tribunal decidir contra a Myriad, seria um precedente que desmontaria a indústria e exploração comercial do genoma humano, afectando triliões de dólares em lucros futuros.
Este “detalhe”, creio eu, é a verdadeira razão por trás do anúncio de Angelina Jolie. Parece projectado para invocar reacções emocionais das mulheres e criar uma onda de apoio para a propriedade dos genes humanos por empresas, entregando, assim, a essas empresas um precedente do Supremo Tribunal que lhes irá garantir triliões em lucros futuros. É um golpe de relações públicas com fins lucrativos que tenta enganar as mulheres em apoio de um sistema corporativo de patentes e dos monopólios que estas agora reivindicam, pelas próprias partes dos corpos de todas as mulheres que estão vivas hoje.
“Enquanto a maioria dos meios de comunicação social não faz nenhum comentário ou dá alguma pista sobre as questões das patentes aqui em jogo, o Detroit Free Press tomou conhecimento do assunto, afirmando: “A decisão de uma actriz de Hollywood em fazer o teste de mutação do gene que leva ao cancro de mama, passando por uma mastectomia dupla e, em seguida, escrever-se sobre isso, está a chamar à atenção para um caso pendente no Supremo Tribunal. Os juízes têm apenas algumas semanas para decidir se a patente requerida pela empresa Myriad Genetics nos dois genes que podem identificar um risco aumentado de cancro da mama e dos ovário é legal. Os críticos da aprovação do pedido alegam que o monopólio da empresa Myriad vai colocá-los como a única fonte fornecedora dos testes com um custo unitário de cerca de 4000 dólares para determinar o risco de cada mulher desenvolver a doença”.
Enganando com dados estatísticos: 87% exagerou o risco de Jolie
Há mais nesta história do que apenas as patentes sobre os genes BRCA1 e BRCA2. Angelina Jolie também está a usar descaradamente estatísticas enganosas para aterrorizar as mulheres a pensar que os seus seios podem matá-las.
Na peça teatral publicada no NYT, estrelada por Angelina Jolie, diz ela que o seu médico lhe garantiu que teria um “risco de 87% de desenvolver cancro da mama. Mas o que ela (a notícia do NYT) não diz é que esse número não se aplica a toda a população e sim apenas àqueles que possuem antecedentes devidamente testados e assinalados de cancro. Um estudo publicado no site do Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano e realizado por cientistas do National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde) revela que os riscos do cancro da mama associados com os genes BRCA1 são significativamente mais baixos do que o que está a ser alardeado por Jolie, pelo seu médico e pelos “principais meios de comunicação”.
A ideia deste artigo é trazer à luz da discussão todos os dados que de outra forma não chegariam ao público em geral. Tire as suas próprias conclusões…
Agradecimento especial ao site autor da tradução e proveniência original do artigo na língua portuguesa:
Fontes: NaturalNews.com, LA Times, iONLine e Portugal Mundial
Artigos originais:
- Artigo da NaturalNews.com
- http://www.latimes.com/news/opinion/opinion-la/la-ol-angelina-jolie-gene-patents-20130514,0,962240.story
- http://www.ionline.pt/artigos/mundo/joliegate-angelina-acusada-se-ter-vendido-uma-industria-milhoes
- http://portugalmundial.com/2013/05/angelina-jolie-e-mastectomia-dupla-uma-historia-mal-contada/ (autores da tradução)
Quanta palhaçada em um único artigo, agora eu me pergunto a patente dos genes não foi aprovada e agora vocês continuam com esse discurso de que tudo tem um interesse por trás, e o que Angelina Jolie ganharia retirando o próprio seio para uma campanha como vocês dizem ser maquiavélica? estudam antes de se dizerem jornalistas, porque são pessoas como vocês que mancham o bom nome de pessoas serias que estão trabalhando pra passar informações, corretas, querem salvar o mundo, comecem sendo éticos.
Amigo Fábio,
Também nos parece algo forçada a afirmação de que a Angelina Jolie esteja a participar num esquema deste género, para ganhar alguns milhões, uma vez que nos parece que não faz muito sentido que alguém abdique de partes do seu corpo, quando é para receber algo do qual já tem muito (dinheiro).
Seja como for, decidimos publicar este artigo, que não é da nossa autoria, sobretudo para reflectirmos sobre os interesses económicos que poderão existir em torno destas questões.
Obrigado pela participação.