Jeffrey Goodman iniciou a sua carreira como executivo de uma pequena empresa petrolífera em Tucson, Arizona. Formado em administração de empresas, ele não se mostrava particularmente inclinado a grandes vôos. É por isso que pode causar surpresa encontrá-lo, nos dias de hoje, intercedendo a favor do novo campo de arqueologia mediúnica, em que médiuns talentosos auxiliam a encontrar áreas de escavação promissoras.
A odisseia mediúnica de Goodman começou em 1971, quando ficou a saber que os antropólogos convencionais acreditavam que a humanidade surgira no continente americano há 16 mil anos. Ele achou que essa data era muito recente. Na realidade, tinha a certeza absoluta de poder encontrar provas da civilização anterior no seu próprio Estado, desde que soubesse onde procurar. Assim, para levar adiante a sua intuição, conversou com Aron Abrahamsen, conhecido médium do Oregon. Sem sair de casa, o médium forneceu diversas descrições de clarividência, que o ajudaram a localizar o leito seco de um rio em San Francisco Piaks, além de Flagstaff. Era um local improvável para se procurar uma civilização perdida, pois os cientistas jamais haviam encontrado algum sítio arqueológico ali. Mas Goodman não só ignorou pura e simplesmente esse facto inconveniente, como também pediu ao médium que previsse as formações geológicas que seriam encontradas durante as escavações.
Cavando no local indicado pelo médium, Goodman descobriu objectos de artesanato que teriam sido feitos há, pelo menos, 20 mil anos. O que chega a ser ainda mais surpreendente é que 75% das previsões geológicas de Abrahamsen estavam completamente correctas, não obstante dois geólogos locais terem ridicularizado as suas palavras. O médium de Oregon previu, por exemplo, que os cientistas localizariam camadas com 100 mil anos de idade a uma profundidade de apenas 8 metros. E foi justamente o que eles encontraram.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz