A célula V3 Spin foi desenvolvida através da colaboração com a equipa de design industrial Nectar Design. No seu website V3 explica que se se colocar uma concentração solar 20x num painel solar plano e estático, então “a temperatura atinge rapidamente 260 graus Fahrenheit, a solda derrete em dez segundos, e a fotovoltaica falha”. Com a mesma concentração na Spin Cell, a temperatura nunca excede os 95 graus Fahrenheit.
Os cones de um metro de diâmetro apresentam uma camada de centenas de células fotovoltaicas triangulares posicionadas num ângulo de 56 graus, encerradas num “concentrador de lentes exteriores hermeticamente selado”. O cone fotovoltaico gira com a ajuda de uma “pequena quantidade” da sua própria energia solar que alimenta um sistema Maglev, destinado a reduzir o ruído gerado pelos cones, bem como qualquer manutenção necessária.
Enquanto uma “matriz” de células Spin V3 pode ocupar um espaço muito pequeno, relativamente aos painéis planos convencionais, a V3 também concebeu um “polo de energia”, para suportar uma geração de energia solar ainda maior num espaço pequeno. Os designers explicam “este é um polo que suporta 10 células Spin, ou 10 KWp (quilowatt pico), numa pegada de 10 SF (Source Function). As células spin são colocadas com precisão matemática para garantir que não há sombras de Spin Cell. Isto não só cria uma densidade de potência significativamente grande, como também elimina a preocupação das inundações e atenua o impacto ambiental”.
Além disso, V3 espera que, com a redução dramática da pegada física dos cones solares, eles possam ser capazes de “reduzir drasticamente o custo total de propriedade das explorações solares, tornando mais projectos economicamente viáveis”.