Alguns pesquisadores acreditam que a Atlântida, nome derivado do titã Atlas, é uma releitura grega da antiga cidade, também perdida, de Tântalis, nome derivado do rei de Sípilo, Tântalo. A lenda de Tântalo seria essencialmente a mesma de Tântlis, sendo Tântalo uma releitura lídia de Atlas. A Atlântida então, segundo essa versão, nada mais seria do que a versão grega da antiga capital da Lídia, Tântalis, conhecida também como Sipylus, que se localizava nas terras de Arzawa, situada na costa ocidental da Anatólia. Segundo escritos antigos e autores clássicos, a cidade antiga de Tântalis sucumbiu, devido a um grande terramoto que despedaçou o monte Sipylus, afundando, após o que, nas águas que brotaram de Yarikkaya, uma ravina profunda, transformando-se no lago Saloe. Durante o Século XX, o lago Saloe, último vestígio de Tântalis, foi esvaziado sem cerimónia para abrir mais espaço para a agricultura.
O arqueólogo Peter James identificou Tântalis como sendo a Atlântida original, estando localizada a nordeste da moderna Izmir (Smyrna). James chegou à sua conclusão após um estudo de autores clássicos, mitologia comparada e nomes de localidades. Infelizmente, não houve até hoje, qualquer expedição arqueológica que pudesse confirmar a argumentação de James.
Objecções à teoria de James:
- I) Não é uma ilha
- II) Não se localiza para além dos Pilares de Hércules.
- III) Demasiado próxima da Grécia (James levanta esta objecção em relação à teoria de Santorini)
- IV) Não se trata de uma cidade circular
Fontes: Wikipédia (Pt), Atlântipédia