António de Sousa Marinho e Pinto nasceu em Amarante, Vila Chã do Marão a 10 de Setembro de 1950 é um advogado e político português,
Aos 20 anos, Marinho e Pinto é detido pela PIDE, em Fevereiro de 1971, enquanto estudava direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, por participação no Movimento Democrático Estudantil (MDE).
Em 1973 foi membro executivo da Comissão Pró-Reabertura da Associação Académica de Coimbra, aderindo por essa altura à Juventude Comunista Portuguesa. Depois do 25 de Abril de 1974, seria designado membro da comissão nacional para a liberdade de informação, em 1978, e eleito para a direcção do Sindicato dos Jornalistas, em 1986. Na Ordem dos Advogados foi membro do conselho geral e presidente da Comissão de Direitos Humanos, entre 2002 e 2003. Em 2007 seria eleito o 24.º bastonário da ordem, tomando posse em 2008, sendo reeleito em 2010, tomando posse em 2011. Nesse ano foi director convidado, a 15 de Março, da edição de aniversário do Diário As Beiras, Proferiu várias conferências, assinou artigos no jornal Expresso, no boletim da Ordem dos Advogados, no Diário de Coimbra e publicou os livros: As faces da Justiça, em 2003, Dura Lex – retratos da justiça portuguesa, em 2007, e Um combate desigual, em 2010. Foi eleito eurodeputado pelo Partido da Terra (MPT) em 2014. É conhecido pela controvérsia do seu discurso.
Em Setembro de 2014, Marinho e Pinto anunciou a ruptura com o MPT, do qual nunca foi militante, e revelou pretender criar um novo partido em 2014. O mesmo, intitulado Partido Democrático Republicano (PDR), foi apresentado a 5 de Outubro em Coimbra.
O Tribunal Constitucional deu luz verde ao Partido Democrático Republicano, que passou a ter existência legal a 12 de Fevereiro de 2015. O primeiro teste político do partido foi nas eleições legislativas de 2015, às quais Marinho Pinto concorreu pelo círculo de Coimbra. Não conseguiu eleger nenhum deputado tendo o partido obtido 60 912 votos, que correspondem a 1,13%.
A 3 de Dezembro de 2019 decidiu retirar-se da vida política activa e, consequentemente, da presidência do PDR, alegando nunca ter tido ilusões sobre ser possível mudar algo no país. Neste ano foi candidato pelo ciclo eleitoral do Porto, nas eleições legislativas, no qual não foi eleito.
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