Nasceu em Newark–on–Trent, na Inglaterra, Sheldrake estudou numa escola anglicana, e foi estimulado no seu interesse por plantas e animais pelo seu pai, um naturalista e microscopista amador. Recebeu uma bolsa para estudar ciências naturais no Clare College em Cambridge, onde se graduou com distinção e recebeu o prémio universitário de botânica.
Recebeu então uma bolsa do Frank Knox Memorial Fellowships para estudar filosofia e história da Ciência em Harvard, entrando em contacto com o livro recém-publicado «A estrutura das revoluções científicas» [1] , de Thomas Kuhn.
De volta a Cambridge, obteve o seu doutoramento em bioquímica. Tornou-se professor no Clare College, onde foi director de estudos em bioquímica e biologia celular. Como investigador da Royal Society estudou o desenvolvimento vegetal e o envelhecimento de células no departamento de bioquímica da Universidade de Cambridge, tendo descoberto, com Philip Rubery o mecanismo de transporte da auxina (o processo pelo qual essa hormona é transportada das gemas até as raízes).
Trabalhou em Kuala Lumpur, Malásia, em 1968–69, estudando plantas da floresta tropical. Entre 1974 e 1985 foi consultor em fisiologia vegetal do ICRISAT (International Crops Research Institute for the Semi-Arid Tropics), em Hyderabad, Índia, onde desenvolveu novos sistemas de cultivo, hoje largamente usados.
Na Índia viveu um ano e meio no “ashram” de Bede Griffiths em Tamil Nadu, onde escreveu o seu primeiro livro, «A New Science of Life» [2] . É autor de 80 trabalhos científicos e dez livros.
É investigador e director do projecto Perrott–Warrick, administrado pelo Trinity College, Cambridge, que estuda habilidades humanas e animais não explicadas. É também investigador do Instituto de Ciências Noéticas, perto de San Francisco, EUA e é professor visitante e director académico do Holistic Thinking Program do Graduate Institute, em Connecticut [3] .
Sheldrake publicou artigos sobre os temas:
- Produção de hormónios em plantas;
- Transporte de auxina em plantas;
- Diferenciação celular;
- Envelhecimento e morte de células;
- Fisiologia de culturas agrícolas;
- Ressonância mórfica;
- Efeitos do experimentador sobre o ensaio;
- A sensação de estar sendo observado;
- Poderes inexplicados dos animais;
- Telepatia.
NOTAS:
[1] Thomas S. Kuhn, A estrutura das revoluções científicas, trad. Boeira, Beatriz V., Perspectiva, 8a. edição, 2003.
[2] Rupert Sheldrake, A New Science Of Life, «The Hypothesis Of Morphic Resonance», Inner Traditions, 1995.
[3] Biografia do doutorado Rupert Sheldrake.
Fonte:
Número de artigos (Rupert Sheldrake): [insert_php] $the_term = get_term_by( ‘name’, ‘Rupert Sheldrake’, ‘post_tag’ );
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