BIOGRAFIA: Rupert Sheldrake

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Rupert Sheldrake
Rupert Sheldrake

Nasceu em NewarkonTrent, na Inglaterra, Sheldrake estudou numa escola anglicana, e foi estimulado no seu interesse por plantas e animais pelo seu pai, um naturalista e microscopista amador. Recebeu uma bolsa para estudar ciências naturais no Clare College em Cambridge, onde se graduou com distinção e recebeu o prémio universitário de botânica.

Recebeu então uma bolsa do Frank Knox Memorial Fellowships para estudar filosofia e história da Ciência em Harvard, entrando em contacto com o livro recém-publicado «A estrutura das revoluções científicas» [1] , de Thomas Kuhn.

De volta a Cambridge, obteve o seu doutoramento em bioquímica. Tornou-se professor no Clare College, onde foi director de estudos em bioquímica e biologia celular. Como investigador da Royal Society estudou o desenvolvimento vegetal e o envelhecimento de células no departamento de bioquímica da Universidade de Cambridge, tendo descoberto, com Philip Rubery o mecanismo de transporte da auxina (o processo pelo qual essa hormona é transportada das gemas até as raízes).

Trabalhou em Kuala Lumpur, Malásia, em 196869, estudando plantas da floresta tropical. Entre 1974 e 1985 foi consultor em fisiologia vegetal do ICRISAT (International Crops Research Institute for the Semi-Arid Tropics), em Hyderabad, Índia, onde desenvolveu novos sistemas de cultivo, hoje largamente usados.

Na Índia viveu um ano e meio no “ashram” de Bede Griffiths em Tamil Nadu, onde escreveu o seu primeiro livro, «A New Science of Life» [2] . É autor de 80 trabalhos científicos e dez livros.

É investigador e director do projecto PerrottWarrick, administrado pelo Trinity College, Cambridge, que estuda habilidades humanas e animais não explicadas. É também investigador do Instituto de Ciências Noéticas, perto de San Francisco, EUA e é professor visitante e director académico do Holistic Thinking Program do Graduate Institute, em Connecticut [3] .

Sheldrake publicou artigos sobre os temas:

  • Produção de hormónios em plantas;
  • Transporte de auxina em plantas;
  • Diferenciação celular;
  • Envelhecimento e morte de células;
  • Fisiologia de culturas agrícolas;
  • Ressonância mórfica;
  • Efeitos do experimentador sobre o ensaio;
  • A sensação de estar sendo observado;
  • Poderes inexplicados dos animais;
  • Telepatia.

NOTAS:

[1] Thomas S. Kuhn, A estrutura das revoluções científicas, trad. Boeira, Beatriz V., Perspectiva, 8a. edição, 2003.

[2] Rupert Sheldrake, A New Science Of Life, «The Hypothesis Of Morphic Resonance», Inner Traditions, 1995.

[3] Biografia do doutorado Rupert Sheldrake.

Fonte:

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LISTAGEM:

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