Diversos parapsicólogos passam muito tempo a estudar o Fenómeno de Experiências Extracorporais, ou Projecção Astral.
Num caso registado por um médico, um homem chamado Wilson adormeceu e sonhou que visitara uma amiga que morava a mais de 60 quilómetros de distância. Uma criada abriu-lhe a porta e disse que a amiga não estava em casa, porém ele pediu para entrar e tomar um copo de água. Ele não pensou mais no sonho, até que outra amiga sua recebeu uma carta da mulher em cuja casa estivera no sonho. A carta falava da visita de Wilson e até mencionava que ele entrara e bebera um copo de água. Isso fez com que o homem levasse alguns amigos àquela casa, para investigar. Quando lá chegou, duas empregadas identificaram-no como sendo o homem que estivera ali e entrara.
Há um viajante extracorporal famoso, Blue Haray, que afirma ter o poder de deixar o corpo segundo a sua própria vontade e que já se submeteu a testes na Fundação de Pesquisas Psíquicas, em Durham, Carolina do Norte. Nessas experiências, os movimentos oculares, a respiração e outras funções do corpo foram monitorizados por alguns instrumentos e todos demonstraram mudanças significativas quando ele relatou a experiência extracorporal.
Em dada altura, Haray visitou um médico que não esperava por ele. O médico declarou ter visto o brilho de luz esférica vermelha no seu quarto às 3:15, exactamente o horário em que o viajante extracorporal disse ter estado lá. Animais de estimação mantidos em abrigos separados e trancados foram usados como alvos numa outra série de experiências. Num determinado teste, um gato parou de miar e ficou sentado imóvel quando Haray declarou ter entrado naquela moradia. Noutro teste, uma cobra agressiva, que vinha a agir normalmente, de repente tentou abocanhar alguma coisa que não podia ser vista pelas câmaras, novamente no mesmo horário em que o homem disse que visitara aquela divisão.
Outra viagem extracorporal foi relatada por um jovem tenente em serviço no Panamá, em 1943. Ele estava preocupado com a mãe, que fora submetida a uma delicada cirurgia em Nova York. Viajar para fazer-lhe urna visita não era possível. No entanto, durante um intervalo no treino, às 13:15, o tenente adormeceu por alguns momentos e sonhou que estava diante do Memorial Hospital, perto do East River Drive. Ele entrou e perguntou à recepcionista se tinha permissão para visitar a mãe. A recepcionista consultou uma lista e anotou o seu nome como visitante. Uma enfermeira disse reconhecê-lo como o rapaz da foto no quarto da sua mãe. A foto mostrava-o usando um uniforme de inverno, o mesmo que usava no hospital. O tenente entrou no elevador e outra enfermeira viu-o a carregar num botão. Enquanto o elevador subia, ele sentiu tudo ficar escuro e irreal.
Acordou, ainda no Panamá, exactamente às 13:15. Alguns dias mais tarde, ele recebeu uma carta da mãe que explicava um facto estranho, aparentemente sem explicação. Fora informada de que o filho tinha ido visitá-la, porém não tendo ele chegado ao seu quarto. Embora a recepcionista e outra enfermeira o tivessem visto entrar no elevador, ninguém o viu sair. O horário: 12:15 em Nova York e 13:15 no Panamá. O nome do oficial que queria visitar a mãe estava escrito no registo de visitantes. Era o seu próprio nome, Charles Berlitz.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz