No século passado, a Academia Francesa de Ciências declarou que os meteoros não existiam. Os camponeses que declaravam ter visto pedras a cair do céu, disseram os académicos, estavam simplesmente a imaginar coisas.
O barão de Cuvier, naturalista francês que formulou as leis da anatomia comparada e lançou as bases da paleontologia animal, declarou categoricamente:
“Pedras não podem cair do céu, porque não existem pedras no céu”.
Nos dias de hoje, a Ciência responde de forma similar aos difundidos relatórios de peixes cadentes. Como não existem peixes no céu, objetam os cientistas ortodoxos, como poderiam eles cair das nuvens?
Se tais histórias forem verdadeiras, os peixes devem ter sido sugados para fora da água por um redemoinho de vento, transportados a pequenas e grandes distâncias e então despejados no quintal de alguém.
O facto inegável é que os peixes, caem realmente do céu. A cidade de Singapura, por exemplo, foi abalada por um terremoto no dia 16 de Fevereiro de 1861 e durante os seis dias seguintes, caiu uma chuva torrencial. Depois que o sol surgiu, no dia 22, o naturalista francês François de Castlenau olhou pela janela.
“Vi uma grande quantidade de malaios e chineses a encher cestos com peixes, apanhados nas poças de água que cobriam o chão”, declarou.
Ao perguntar àquelas pessoas de onde tinham vindo tantos peixes, elas simplesmente apontaram para cima. A “chuva de peixes”, que envolveu peixes-gatos, uma espécie de peixes nematógnatos (sem escamas) encontrados no local, cobriu uma área de mais de 20 hectares.
Quase um século mais tarde, no dia 23 de Outubro de 1947, o biólogo marinho D. A. Bajkov tomava o seu pequeno-almoço em Marksville, Louisiana, quando começou a chover. Pouco depois, as ruas estavam repletas de peixes. Bajkov identificou-os:
“Eram peixes-luas, peixes fluviais de olhos salientes e percas de até 23 centímetros de comprimento”.
Esses peixes foram encontrados também nos telhados, já mortos, mas ainda comestíveis.
Os peixes não são a única matéria animada a cair do céu. Aqueles que registam esse tipo de anomalias também já relataram dilúvios de pássaros, rãs, ratos, cobras, sangue e até mesmo pedaços de carne crua, sugerindo que os céus podem guardar outras variedades de alimentos, além do maná que, segundo a Bíblia, teria caído para alimentar os israelitas.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz