Clube de Roma, segundo Michael Bradley

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Clube de Roma
Clube de Roma

Formado em 1968 pelo industrial italiano Aurélio Peccei, o Clube de Roma pode ser descrito como um tanque de pensamento global sedeado em Hamburgo ou, dependendo do seu ponto de vista, uma cabala de elite composta por globalistas, defensores de um único governo mundial, que tentam dominar a Política e Economia internacionais através dos seus estreitos laços com a elite governante, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

Na página da Internet (www.clubofrome.org), o Clube estabelece como sua missão “agir como um catalisador de mudança não oficial, independente e global”, através da identificação dos problemas mais cruciais da humanidade, da sua análise no contexto global da problemática mundial, da pesquisa de soluções alternativas futuras e da elaboração de cenários para o futuro” e “a comunicação destes problemas aos mais importantes decisores públicos e privados, assim como ao público em geral.”

Está tudo muito bem. Uma lista “completa” de nomes e moradas dos seus cerca de 100 membros (activos, associados e honorários) pode ser vista nessa página (excepto a sua hoste de figuras dominantes da estrutura mundial), assim como detalhes das suas conferências e numerosos trabalhos de pesquisa.

O Clube de Roma tornou-se conhecido em 1972 com a publicação de «Os Limites do Crescimento», que advertia que os recursos do planeta eram finitos e realçava as consequências negativas do rápido crescimento da população mundial. O livro tornou-se um best-seller instantâneo, traduzido em 30 línguas e vendendo mais de quatro milhões de cópias.

Gráfico do Relatório do Clube de Roma
Gráfico do Relatório do Clube de Roma

Infelizmente, foram estas revelações que despoletaram o debate entre teóricos da conspiração, dizendo que o Clube de Roma foi fundamental para o maior genocídio conhecido no mundo, nomeadamente, a propagação do vírus da SIDA, que alguns afirmam ser um vírus produzido pelo Homem, desenvolvido a partir de recomendações secretas do Clube de Roma à elite governante (a CIA e o Grupo Bilderberger).

Este alegado plano tem como alvo “elementos indesejáveis da Sociedade” para extermínio, incluindo comunidades de negros, de pesquisa, num programa federal, para desenvolver um vírus idêntico à epidemiologia da SIDA.

Factos bem documentados sobre a história sórdida das experiências com humanos nos Estados Unidos, nos últimos 70 anos, já foram trazidos a público sob o Freedom of Information Act.

Nos anos 30 do Século XX, soldados americanos e civis hospitalizados foram usados, contra a sua vontade, como cobaias numa série de experiências de exposição à radiação. Também nessa altura, o Estudo da Sífilis de Tuskegee começou a acompanhar 200 homens negros diagnosticados com sífilis que nunca foram informados sobre o seu estado, para que os efeitos a longo prazo da doença pudessem ser observados. Uma comissão do Senado que investigou as práticas do MK-ULTRA concluiu: “Desde o seu início, em princípios da década de 50, até à sua conclusão em 1963, o programa de administração secreta de LSD a sujeitos humanos não voluntários demonstra que a direcção da CIA não prestou a devida atenção aos direitos dos indivíduos e não instruiu adequadamente os seus colaboradores. Apesar de se conhecer os riscos dos testes, as vidas dos sujeitos foram colocadas em perigo e ignoradas… Mesmo sendo claro que as leis dos Estados Unidos estavam a ser violadas, os testes continuaram.” Até mesmo recentemente, na Guerra do Golfo, foi dado aos soldados um cocktail de drogas experimentais que deixaram milhares a sofrer de Síndrome da Guerra do Golfo.

A 3 de Outubro de 1995, o Presidente Clinton finalmente admitiu que as experiências de exposição à radiação aconteceram e que o governo dos Estados Unidos estava sujeito a pagar indemnizações.

Entretanto, a SIDA, significativamente controlada no Ocidente, continua a espalhar-se pelo continente africano. Não importa que «Os Limites do Crescimento» tenha sido desacreditado como um documento fraudulento que, segundo um dos directores do clube, usou um modelo computorizado errado. Dos 50 milhões de pessoas que morreram de SIDA, nos últimos 25 anos, mais de 70% eram de África e lá a epidemia continua a crescer. As origens da SIDA permanecem ainda envoltas em mistério, mas uma coisa é certa: independentemente da verdade, as recomendações urgentes feitas pelo Clube de Roma estão agora a ser executadas com uma eficiência cruel e exponencial.

Fonte: Livro: «O Manual das Sociedades Secretas» de Michael Bradley

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