Combustão espontânea: o caso de Jacqueline Fitzsimons

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O caso de Jacqueline Fitzsimons
O caso de Jacqueline Fitzsimons

Algumas pessoas costumam a afirmar que a cozinha é a divisão mais perigosa da casa. Contudo, no dia 8 de Janeiro de 1985, Jacqueline Fitzsimons, uma rapariga de 17 anos, estudante de artes culinárias no Halton Technical College em WidnessCheshire, Inglaterra, saiu da cozinha e estava a conversar com as companheiras de classe no corredor quando, abruptamente, o seu corpo começou a pegar fogo.

Jacqueline reclamou inicialmente de uma sensação de calor nas costas, enquanto conversava com uma amiga, Karen Glenholmes.

De repente, Jacqueline murmurou que não se estava a sentir bem – afirmou Karen. – Sentimos um cheiro de combustão lenta, sem chama, e aí vimos que a blusa dela estava a arder. Ela gritou pela nossa ajuda e disse que sentia o seu corpo todo em chamas. Em poucos instantes, até mesmo os seus cabelos estavam a pegar fogo.

Alguns funcionários e outros alunos rasgaram o avental de Jacqueline e bateram na sua roupa no chão, tentando apagar as chamas. Ela foi levada às pressas para o hospital, onde os danos devastadores das suas queimaduras tornaram-se evidentes: 18 por cento de sua pele ficou queimada. Após quinze dias na UTI, Jacqueline morreu.

Bert Giller, do serviço de prevenção de incêndios de Cheshire, admitiu ter ficado tão atónito quanto qualquer outra pessoa.

– Entrevistei sete testemunhas oculares – revelou ele. – Por enquanto, ainda não dispomos de nenhuma explicação plausível para o fogo, embora a combustão espontânea seja uma possibilidade que deve ser examinada.

A autópsia do médico-legista indicou que Jacquelrne Fitzsimons morrera de “desventura”, o que, certamente, não deixa de ser verdade.

 Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz

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