Em nome da segurança nacional, no dia 5 de Julho de 2013 o presidente dos Estados Unidos permitiu que a Casa Branca, e ele, acedam a todas as comunicações pessoais no país.
A ordem executiva, que está disponível na Internet, afirma que “persistentes, resilientes, duradouras e eficazes comunicações, tanto nacionais como internacionais, são essenciais para permitir que o poder executivo comunicar dentro de si mesmo e com: os poderes legislativo e judicial, estadual, local, territorial e nos governos tribais, entidades do sector privado, público, aliados e outros países”.
Por outro lado, já em 2010 tinha sido colocado na página de Internet do departamento de segurança interna, no âmbito do Nacional Infraestructure Protection Plan, que dizia “a infra-estrutura inclui rede fixa, sem fios, satélite, cabo e capacidades de radiodifusão, e inclui as redes de transporte que suportam a Internet e outros sistemas informáticos essenciais”.

Desta forma e com estas ferramentas, a administração Obama consegue, sem o uso do PRISM e de forma “legal”, controlar a Internet e outras comunicações no seu país em casos de emergência, a definir pelos próprios.
Na mesma ordem executiva, podemos ler também que o presidente pode “desligar” várias infra-estruturas para limitar o uso de comunicações por civis.
Este é um dos maiores atentados à liberdade de comunicação que os Estados Unidos fizeram, provavelmente desde sempre.
Fonte: Tugaleaks