A fobia dos germes tem vindo a ser alimentada há décadas, de uma forma sempre crescente, assente numa mais propagandeada do que suportada por evidências, “Teoria dos Germes“.
A ameaça fantasma que assombra as nossas mentes e nos provoca pensamentos intrusivos e necessidade constante de “desinfecção”.
Agora é ver esta compulsão por “desinfectar” continuamente todos os espaços, aspergindo-os com tóxicos e venenos cujo o efeito destrói tudo o que é orgânico, incluindo a nós próprios.
Existe uma propaganda massiva dos responsáveis governamentais e não só, aconselhando:

“Desinfecte as maçanetas, corrimões, etc.”
“Por favor, ‘higienize’ as suas mãos”
Como sempre, adoro a escolha de palavras.
A higiene é muito importante – fundamental -, mas isto NÃO É higiene, isto é envenenar o nosso meio ambiente, ao qual estamos perfeitamente adaptados e sem o qual, a nossa vida não é possível!
Temos no nosso organismo triliões de vírus e bactérias, essenciais à manutenção dos nossos sistemas vitais, inclusive (e sobretudo), o sistema imunitário.
A nossa vida só evoluiu e se tornou possível neste intercâmbio constante com o ambiente que nos rodeia.
Cada vez mais, os paradigmas que nos impingem como verdade, avançam num caminho mais sintético e artificial, menos natural, orgânico e propício à vida. Com estes tóxicos sim, ficamos garantidamente doentes.
Nunca a fobia dos germes se tornou tão evidente como agora.
À medida que vamos destruindo todas as bases que sustentam a vida, tanto a nível macro como micro, podemos estar a caminhar numa direcção muito perigosa.