Neste artigo, vamos observar o caso belga, considerado, como se pode verificar pelo Gráfico 1 abaixo, como o pior país do mundo em termos de mortes por habitante.
No Gráfico 2 (abaixo), podemos observar o número de óbitos totais com idade inferior a 70 anos ocorrido nas semanas 45 a 52 (Novembro a Dezembro) e 1 a 23 (Janeiro à primeira semana de Junho) para vários períodos compreendidos entre 2000 e 2020.
Apesar de alguns altos e baixos (entre os anos), a tendência de descida é clara e torna-se absolutamente evidente que não existe qualquer risco para este grupo etário da população, com idade inferior a 70 anos, aquele que na sua maioria é constituído por crianças e população activa.
Como podemos observar na Gráfico 2, a evolução do número de óbitos apresenta uma tendência decrescente; no entanto, o estado belga, tal como os demais estados, decidiu decretar um confinamento despótico!
Onde reside o problema?
Na população com idade igual ou superior a 70 anos.
Efectivamente, para o período 2019/2020 verificou-se um máximo histórico na Bélgica para o número de óbitos para este grupo etário.
Entre 3 de Novembro de 2019 (início da semana 45) e o último dia 6 de Junho de 2020 (final da semana 23) registaram-se 60.511 óbitos para a população com idade igual ou superior a 70 anos.
Para cotejar diferentes períodos, importa, em primeiro lugar, ter em conta a evolução da população com idade igual ou superior a 70 anos, sem a qual esta análise estaria incorrecta.
No Gráfico 4, podemos observar esta evolução. Entre 2000 e 2019, a população belga com idade igual ou superior a 70 anos cresceu 30%, passando de 1,2 milhões para 1,6 milhões aproximadamente.
Se tivermos em conta a taxa de mortalidade para este grupo etário, dividindo o número de óbitos pela população, podemos obter conclusões surpreendentes (ver Gráfico 5).
A taxa de mortalidade em 2019/2020 encontra-se em valores perfeitamente normais: para o pior caso de COVID-19 de um país do mundo!
Em 2000/2001, 2001/2002, 2002/2003, 2004/2005 e 2014/2015, anos com taxas de letalidade iguais ou superiores, ninguém decretou a restrição ou eliminação de liberdades individuais.
Em conclusão, esta é mais uma das inúmeras provas de que se tratou esta de uma patranha bem vendida, através da propagação do pânico e do medo.