O Brasil tem sido um dos países referido como um exemplo da perigosidade da pandemia da COVID-19. Para tal foi enfatizada a elevada mortalidade.
Mas terá sido mesmo assim?
No Brasil tem-se registado um aumento crescente na mortalidade total, conforme os números que são de seguida apresentados: [1]
- 2015 – 883.279
- 2016 – 1.002.551
- 2017 – 1.041.417
- 2018 – 1.187.467
- 2019 – 1.252.802
- 2020 – 1.187.118 (até 31 de Outubro)
- 2020 (Total Estimado) – 1.381.655
A estimativa foi feita somando a mortalidade dos últimos dois meses baseadas no ano anterior.
Outra possibilidade de fecho de 2020:
1.349.622 (Usando uma regressão linear simples tendo em conta a evolução dos últimos anos).
De uma forma simplista, poderá haver um excesso de “32.033” óbitos este ano. O que está dentro da variabilidade anual. Conforme se pode observar, de forma mais intuitiva, pelo gráfico abaixo. Não há aumento anormal de óbitos, ou qualquer sinal de calamidade.
Se não houve excesso de mortalidade assinalável, o que se está a passar?
O gráfico abaixo indica que várias causas de morte como Enfarte, Septicémia, AVC, Insuficiência Respiratória e Pneumonia observaram uma redução drástica de 2019 para 2020. Pode constatar-se que o que aconteceu foi que as pessoas que anteriormente eram classificadas como tendo morrido de diversas patologias, em 2020 foram reclassificadas como tendo morrido por COVID-19. Tal prática, aliás, é o que tem acontecido em todo o lado. [1]
Valas abertas para óbitos de COVID-19?
Foi difundido até à saciedade a imagem de um cemitério, em São Paulo, com várias valas abertas em que se afirmou que seriam destinadas ao excesso de mortalidade por COVID-19. No entanto, como se pode confirmar pelo vídeo abaixo, a prática de abrir várias valas nesse cemitério acontece deste 2016. No mesmo vídeo poderá constatar-se inúmeros relatos de pessoas que afirmam que os seus familiares foram declarados como tendo sido morte por COVID-19, quando na realidade foram-no por outras causas.
Conclusão
À semelhança do que tem acontecido um pouco por toda a parte, a narrativa oficial que defende a existência de uma pandemia da COVID-19 tem sido alimentada por fraudes na forma como se contabilizam os mortes e também no sensacionalismo com que os Meios de Comunicação Social distorcem e manipulam os factos.