Os críticos afirmam que nunca um astrónomo calculou qualquer órbita de 26.000 anos, do Sol em torno de Alcyone, foi tudo imaginado pelo escritor alemão Paul Otto Hesse.
Sugerem a questão: O nosso sistema solar tem de 4,5 a 5 biliões de anos, como poderia orbitar uma estrela que não tem mais de 100 milhões de anos? Todas as estrelas da nossa galáxia movem-se, assim como o nosso Sol. Algumas afastam-se de nós, outras aproximam-se. Os astrónomos já determinaram que o Sol segue na direcção aproximada da estrela Vega, da constelação de Lira.
O que dizem os critícos em relação à cintura de fotões:
A existência do anel de radiação em torno de Alcyone nunca foi confirmada pela Astronomia, existindo somente no livro de Paul Hesse e na imaginação dos seus seguidores. O que precisamos esclarecer é se o tal anel poderia existir ou não.
A ideia porém, não é assim tão absurda, a própria Terra tem os cinturões de Van Allen (são dois), um enorme manto de radiação que envolve todo o planeta. É formado por partículas carregadas (electrões e protões com alta energia) retidas pelo campo magnético da Terra, a magnetosfera. Foram descobertos pelo satélite americano Explorer I em 1958, e outros satélites da mesma série registaram dados que permitiram a determinação das suas dimensões entre outras características.
Não se trata de um anel, mas o escritor alemão quase que acertou nesse conceito. Infelizmente também fez uma grande confusão, pois transformar um cinturão de radiações num anel de fotões não faz qualquer sentido.
Os fotões não têm carga eléctrica e portanto não são afetados por campos eletromagnéticos. O campo magnético de um planeta ou estrela não pode criar um “cinturão de fotões” como faz com os eléctrões e os protões. Os fotões são afectados por campos gravitacionais, mas para produzir uma curva fechada ou anel, teríamos que pensar num buraco negro, nunca numa estrela. Podemos imaginar uma esfera de fotões (não um anel) envolvendo totalmente um buraco negro.