O governo dos Estados Unidos têm se envolvido e contribuído para o derrube de governos estrangeiros (mais recentemente denominado como mudanças de regime), muitas das vezes sem a utilização ostensiva das suas forças militares. Muitas vezes essas operações são encarregadas pela Agência Central de Inteligência (CIA). Muitos dos governos alvo dos Estados Unidos foram eleitos democraticamente, ao invés de tratarem-se de governos autoritários ou ditaduras militares. Em muitos casos, os governos derrubados foram substituídos por ditaduras, por vezes, instaladas mesmo com assistência norte-americana.
As tentativas de mudança de regime têm sido através da participação directa de agentes dos Estados Unidos, com o financiamento e o treino de grupos insurgentes dentro desses países. Também através de campanhas de propaganda anti-regime, golpes de Estado, e outras actividades, muitas vezes ilegais, geralmente realizadas como operações da CIA. Os Estados Unidos também têm realizado mudanças de regime através de acções militares directas, como por exemplo, na sequência da invasão ao Panamá em 1989 e a invasão do Iraque em 2003.
Alguns argumentam que as agências governamentais não transparentes dos Estados Unidos, ao trabalhar em segredo, por vezes, enganam ou não programam plenamente as decisões dos líderes civis eleitos e que tal tem sido um importante componente de muitas das tais operações. Outros alegam que os Estados Unidos apoiaram golpes contra as democracias que viam como comunistas ou que possivelmente poderiam tornar-se comunistas.
Os Estados Unidos também apoiaram secretamente grupos de oposição em vários países, sem necessariamente tentar derrubar o governo. Por exemplo, a CIA financiou partidos políticos anti-comunistas em países como a Itália e o Chile, mas também rebeldes armados curdos que lutavam contra o governo do Partido Baath no Iraque na Segunda Guerra Curdo-Iraquiana anterior ao Acordo de Argel.
Fonte: Wikipédia (Pt)
