Se sente que anda à procura de respostas relacionadas com a Saúde há demasiado tempo, não está sozinho.
Em média, um cliente vem ter comigo ao fim de dez anos a gastar dinheiro com médicos, depois de ter consultado vinte profissionais de Saúde diferentes. Por vezes, o número aumenta para cinquenta a cem no mesmo período. Uma mulher com quem falei, tinha ido a quase quatrocentos médicos no prazo de sete anos.
Essas pessoas podem ter recebido designações para as suas doenças – lúpus, por exemplo, ou fibromialgia, doença de Lyme, esclerose múltipla (EM), síndrome de fadiga crónica, enxaquecas, distúrbio da tiróide, artrite reumatóide, colite, síndrome do intestino irritável, doença celíaca, insónia, depressão, e muitas outras -, porém, não conseguiram melhorar.
Ou então, os médicos não conseguiram encontrar nomes para os sintomas dessas pessoas, e saíram-se com o velho e infame diagnóstico estafado de “Isso é da sua cabeça”.
Aquilo com o que esses clientes estavam de facto a lidar era com doenças misteriosas
Uma doença misteriosa não é apenas uma doença impossível de identificar, e não é uma mera notícia de jornal acerca de oito miúdos do Midwest que foram hospitalizados devido a sintomas súbitos e inexplicáveis. Já tive clientes a virem ter comigo em busca de respostas nessas situações, mas isso é apenas uma pequena fracção daquilo que vejo dia após dia, uma parte minúscula da categoria muito mais ampla das doenças misteriosas.
Limitar a definição de doenças misteriosas a doenças agudas raras não ajuda. Isso engana o público. Faz as pessoas pensar que os casos que deixam os médicos sem resposta são mínimos e implicam apenas uma parte reduzida da população.
A verdade é que milhões de pessoas sofrem de doenças misteriosas. Uma doença misteriosa é uma doença que deixa toda a gente perplexa por qualquer motivo. Pode tratar-se de um mistério por não haver uma designação para um dado conjunto de sintomas – e, por isso, a doença é descartada como sendo um desequilíbrio mental. Uma doença misteriosa também pode ser um problema crónico estabelecido, para cuja causa original não exista um tratamento eficaz (porque as comunidades médicas ainda não a compreendem), ou um problema que é frequentemente mal diagnosticado.
Não estamos só a falar dos problemas acima referidos, mas também da diabetes tipo 2, da hipoglicemia, da síndrome da articulação temporomandibular, da Candida, das complicações da menopausa, do ADHD, da perturbação de stresse pós-traumático, da paralisia de Bell, do herpes-zóster, da síndrome do intestino permeável, e não só. Isto são meras classificações sem qualquer significado subjacente além da confusão e do sofrimento. É isso que as torna doenças misteriosas.
E o que dizer das doenças autoimunes – a teoria equivocada segundo a qual o organismo, em certas circunstâncias, se ataca a si próprio? Não é verdade. Isso é uma classificação que ilude a verdade de que a medicina ainda não descobriu porque é que as pessoas sofrem de dor crónica. Doença autoimune é equivalente a doença misteriosa.
Se você for a um médico a queixar-se de uma dor no cotovelo e este lhe disser que tem artrite reumatoide (AR), isso é apenas uma designação e não uma resposta. Pode receber receitas de Medicamentos e indicação para fisioterapia, mas nem uma única explicação sobre o motivo pelo qual tem essa dor e a melhor maneira de a curar. O médico pode dizer que a AR é o corpo a atacar-se a si próprio – isto é, o sistema imunitário a tomar partes do seu corpo por invasores e a tentar eliminá-las.
Isso é um equívoco. O organismo não se ataca a si próprio.
A verdade? A AR é apenas uma designação de uma doença misteriosa específica. O termo doença da dor nas articulações seria mais exacto – revela o quanto a investigação médica descobriu até hoje acerca do problema.
Porém, há uma explicação real para a AR.
As doenças misteriosas têm vindo sempre a crescer. A cada década, o número de pessoas a sofrer de doenças autoimunes e outras doenças crónicas misteriosas virá a duplicar ou triplicar. É altura de expandir a definição de doenças misteriosas, para despertarmos para o facto de que há milhões de pessoas que precisam de respostas.
O carrossel da cura
Quando as pessoas apresentam os seus sintomas misteriosos a um médico após outro sem qualquer progresso, eu chamo a isso o “carrossel da cura”. Por mais que a pessoa tente sair, não pára de andar em círculo.
Na maioria das profissões, as coisas são preto-no-branco. Isso não significa que pessoas como os canalizadores, mecânicos, contabilistas e advogados tenham profissões fáceis. Não. Contudo, eles regem-se por determinados parâmetros. A contabilista que não consegue que as suas tabelas dêem certo acaba por descobrir o erro no livro de contabilidade, e publica uma errata a corrigi-lo. Mesmo que a origem do problema comece por ser confusa, o canalizador que veio consertar uma máquina de lavar louça acaba por perceber que é preciso substituir uma certa peça, ou, caso isso não resulte, instala uma nova máquina.
Alguns aspectos da medicina também são bastante inequívocos. Quando alguém se envolve num acidente a esquiar, por exemplo, não há qualquer mistério sobre a origem da perna partida e não há qualquer mistério no modo de a tratar. Com um problema como uma fractura óssea em que a causa, o efeito e o tratamento estão bem definidos, a coisa assemelha-se a uma viagem de ferry: a viagem tem um fim, e esse fim encontra-se num ponto diferente do ponto de partida. Pode haver nevoeiro pelo caminho a complicar a viagem – as fracturas de um paciente têm estilhaços ou alguém lhe encrava uma tampa de esferográfica no gesso – mas o ponto A e o ponto B são fixos, e o pessoal médico tem formação para levar o paciente de um a outro.
A medicina é incrivelmente avançada no que diz respeito à recuperação física. Desenvolveu Tecnologia para salvar a vida das pessoas e permitir aos pacientes terem recuperações radicais em acidentes de viação, ossos partidos, transplantes cardíacos, e por aí em diante. Onde estaríamos sem as pessoas dedicadas que executam diariamente procedimentos de rotina e cirurgias revolucionárias?
No Século XX, a medicina também fez grandes progressos na área da virologia… mas tudo isso foi varrido para baixo do tapete. Como não havia financiamento para levar essas descobertas até ao nível seguinte, deixaram esses médicos espantosos à deriva quando as suas descobertas acerca de certos vírus foram, em grande medida, ignoradas.
Com as doenças misteriosas, é frequente as causas dos sintomas não serem evidentes. Não há um factor de desencadeamento evidente, não existe uma explicação clara para o sofrimento de alguém. A formação que os médicos recebem não traça o percurso entre o ponto A e o ponto B. Não dispõem de um livro de regras a seguir. Um médico céptico pode nem chegar a ver uma indicação clara de que alguém esteja a sofrer e, em resultado disso, lançar o paciente numa contínua busca de validação para a sua doença.
Há tantas pessoas com doenças crónicas que não melhoram… Às vezes, este carrossel é um poço de tristezas. Já é tempo de isso mudar.
Estou aqui para lhe dizer que o facto de não haver um livro de regras para as doenças misteriosas não é necessariamente mau. Pense, por exemplo, na profissão judicial. Inúmeras pessoas vão para a advocacia por se sentirem atraídas pela justiça.
Inscrevem-se na faculdade de Direito, arranjam emprego… e só depois é que entendem que a justiça que podem proporcionar aos seus clientes é limitada. Tudo se limita às leis criadas pelos homens, por vezes injustas. Ter livros de regras nem sempre é bom.
Como não existe um livro de regras para as doenças misteriosas, também não há limites para a recuperação. A cura é uma das maiores liberdades que Deus nos proporciona. A cura é a lei do universo, da luz, ou do que quer que se queira chamar à fonte suprema – e não a lei dos homens -, e, por isso, ela proporciona verdadeira justiça. Não afectada por qualquer estatuto, a cura das doenças misteriosas pode suplantar a imaginação.
Viciados em respostas
A instituição médica é um pouco viciada e tem prazer em ser a autoridade na Saúde. Então, o que pode acontecer quando nem os médicos alternativos nem os convencionais têm as respostas? Negação.
Essa negação pode surgir sob a forma de designar erradamente uma doença em vez de dizer: “Não sei”. Pode surgir sob a forma de receitar Fármacos ou dietas que prejudicam em vez de curar.
Ou, por vezes, um médico pode exprimir essa negação sob a forma de destituição – e encaminhar um paciente para um psiquiatra que o “ajude” com os sintomas que esse médico insiste serem psicossomáticos.
Tal como acontece com qualquer dependência, o primeiro passo é as comunidades médicas reconhecerem que têm um problema. Quer se trate da medicina convencional, quer da alternativa, tradicional ou não-tradicional, se as comunidades médicas não admitirem que a epidemia de mulheres exaustas de fadiga e dor muscular é real e que ninguém conhece a verdadeira causa, como é que os investigadores virão a conseguir encontrar o financiamento adequado para descobrir a verdadeira causa da fibromialgia? O mesmo se aplica a cada uma das outras doenças misteriosas.
Se o leitor estiver doente, sente que dispõe de décadas para sofrer até as soluções virem à superfície nas comunidades médicas?
Muitas mães vêm ter comigo explicando que, há vinte anos, começaram a ter sintomas misteriosos e foram diagnosticadas com distúrbio da tiroide, enxaquecas, desequilíbrios hormonais ou esclerose múltipla (EM). Agora, vêem as filhas passar exactamente pelo mesmo. E dizem-me que os diagnósticos que receberam para as suas filhas foram surpreendentes, pois nunca teriam imaginado que, ao fim de duas décadas, a medicina ainda não teria cura, nem quaisquer explicações adequadas, para as suas doenças. Não podiam adivinhar que os progressos da medicina no que diz respeito às doenças crónicas avançariam a um passo tão lento. Não podiam ter imaginado que chegariam a ver as filhas sofrer o mesmo que elas.
Não devia demorar séculos a descobrir a verdadeira razão para as dores e desconfortos de uma pessoa, ou a discernir um tratamento fiável para essas questões subjacentes. Os pacientes não deviam sentir que andam às escuras a tactear em busca de respostas.
Já é tempo de as comunidades médicas serem honestas e abertas, de aceitarem que o modelo da medicina actual precisa de se adaptar e progredir, de dar os mesmos saltos e ressaltos em relação às doenças crónicas que deu noutras áreas, como as cirurgias que salvam vidas. Se queremos evitar várias décadas de designações absurdas para as doenças, é altura de a medicina admitir que os testes de diagnóstico são, por vezes, inadequados ou falíveis, que a formação dos médicos os leva, por vezes, a agir apenas com base em conjecturas.
Já é altura de a instituição médica procurar as respostas que iremos explorar.
Tipos de doenças misteriosas
Há doenças misteriosas de três categorias.
O primeiro tipo é o das doenças sem qualquer designação. Uma pessoa pode andar de médico em médico a descrever os seus sintomas, a suportar exames atrás de exames, e dizerem-lhe que não tem problema nenhum. As análises ao sangue, as ressonâncias magnéticas, ecografias e outros testes de imagiologia e exames não levantam quaisquer suspeitas. Muitas vezes, a única explicação que o paciente recebe para as dores é que isso é só da sua cabeça – que ela ou ele é hipocondríaco, ansioso, deprimido, está esgotado ou aborrecido. Isso pode ser de enlouquecer para alguém que sofre de uma doença legítima. E se um médico acreditar que a dor do paciente é real mas não conseguir explicar a sua causa, pode chamar-lhe idiopática – que é apenas uma palavra bonita para dizer “desconhecida”.
Tratamento ineficaz constitui a segunda categoria de doenças misteriosas. Neste cenário, a instituição médica tem uma designação para um dado conjunto de sintomas, mas não apresenta qualquer modo de recuperação viável. O tratamento indicado não provoca qualquer diferença no estado de Saúde do paciente, ou chega a agravá-lo, ou então, o paciente ouve dizer que terá de sentir-se assim durante o resto da vida. Na melhor das hipóteses, receberá Medicamentos que fazem a gestão dos sintomas – como os da EM – mas não curam a doença em si.
Com o terceiro tipo de doenças misteriosas, aquelas em que houve erro de diagnóstico, o paciente também recebe uma designação para aquilo que o afecta – só que essa designação está errada.
Por vezes, as tendências de diagnóstico são responsáveis por isso. Por exemplo, assumiu-se que as hormonas são as principais culpadas por um grande número de doenças das mulheres que não têm nada que ver com a menopausa, a perimenopausa ou até o mero desequilíbrio hormonal. No entanto, os profissionais de Saúde querem ajudar os seus pacientes, e por isso, se ouvirem alguém atribuir certas designações a determinados conjuntos de sintomas, talvez sigam o movimento. Na verdade, os médicos da medicina alternativa têm vindo recentemente a seguir o caminho hormonal, no seguimento do movimento hormonal das últimas décadas da medicina convencional.
Na jornada em busca de respostas, as pessoas podem, a dado momento, verificar que se encontram nestas três categorias. No primeiro médico, um ou uma paciente pode ouvir que os seus sintomas são psicossomáticos e que devia arranjar um hobby para mudar de foco e melhorar o estado de espírito. O profissional de Saúde seguinte pode validar que existe um problema verdadeiro, atirar-lhe com uma designação como o lúpus e depois propor um tratamento ineficaz. Dado ainda não se sentir bem, o paciente ou a paciente pode virar-se para um terceiro profissional de Saúde, obtendo apenas um novo diagnóstico – desta vez incorrecto – a par de “remédios” que o ou a colocam na direcção oposta da cura.
Não é da sua cabeça
Trata-se de um fenómeno demasiado comum, em especial para as mulheres: uma doença válida e actual é abordada com cepticismo, desprezo ou informação deturpada por parte da estrutura que devia ser detentora de respostas para ela. Os médicos não têm a culpa de desconhecer as causas desses misteriosos sintomas debilitantes – ou de apontarem o dedo ao responsável errado por uma doença específica. Em alguns casos, não existe financiamento para a investigação necessária, ou as modas conduzem os estudos na direcção errada. Noutros casos, é só uma questão de tempo (embora por vezes sejam décadas) até estar disponível a Tecnologia de diagnóstico adequada.
Os médicos aprendem frequentemente que, na ausência de explicações, constitui uma ajuda genuína dizer aos pacientes que as suas doenças são psicossomáticas. O sistema de cuidados de Saúde acredita que isso constitui uma espécie de grito de alerta, o que até seria verdade… se as doenças estivessem apenas na cabeça das pessoas.
A maioria das vezes, existe mesmo uma causa física para uma doença crónica misteriosa; só que as comunidades médicas ainda não lhe atribuíram um nome nem perceberam qual o melhor tratamento. Pode ser preciso perder anos, e milhares de dólares, até as pessoas que lidam com doenças misteriosas me encontrarem. Amigos e familiares suplicaram-lhes que parassem de procurar, incitaram-nos a aceitar os seus diagnósticos e as mãos que lhes estenderam. Mesmo assim, algo os impeliu em frente: o desejo primordial de sobrevivência, a determinação de tirar o máximo partido da vida, a intuição de que merecem ser saudáveis.
Não há palavras para o alívio que esses clientes encontram, ou a força que adquirem quando entendem o que estava por trás do seu sofrimento.
Agora, é a sua vez de aprender: você não é culpado por ter a sua doença. Não se trata de algo que manifestou ou atraiu. A culpa não é sua. Com certeza que você não merece sentir-se mal. E deve saber que tem o direito de se curar, direito esse que lhe é dado por Deus.
Se já lidou com doenças crónicas, de certeza que já lidou com pessoas que afirmam: “Mas estás com um ar perfeitamente saudável”. Certamente parou de responder com sinceridade à pergunta: “Como estás?”, pois já não suporta ouvir: “Ainda não estás melhor?” Afecta-o menos em termos emocionais fingir que está bem do que ouvir alguém insistir que uma terapia específica irá resolver todos os seus problemas – como se você não tivesse ido já até aos confins da Terra em busca de respostas. Provavelmente, já ouviu inúmeras pessoas descreverem a luta dos seus familiares com a doença – como se essas experiências suplantassem a sua.
Quando se é saudável, é fácil atirar com teorias acerca de que os doentes precisam é de mudar a sua maneira de pensar. Quando não compreendemos a verdadeira natureza da doença, é fácil pensar que uma pessoa está assim por se estar a retrair com o medo da cura, ou por ser fingida e apreciar secretamente a atenção que a doença lhe permite receber.
Quem lhe tiver dito que são essas as razões para a sua doença, é porque não passou por isso. Essas ideias pioram imenso as coisas para os que sofrem de doenças misteriosas. Podem fazer as pessoas sentir vergonha dos seus problemas e evitar pedir auxílio sentir que têm de esconder o seu sofrimento, temendo ser consideradas impostoras.
Que isto fique bem claro: Ninguém quer estar doente ou em sofrimento. Ninguém tem medo de se curar.
O que as pessoas temem é estar doentes, e é isso que leva as pessoas saudáveis a proferir comentários insensíveis. O que elas estão verdadeiramente a dizer é: “Eu nunca terei de passar por aquilo que estás a passar, certo?”
O que você precisa que elas digam é: “Eu ouço-te, eu vejo-te, eu acredito em ti e creio em ti. Aquilo por que estás a passar é válido e há de haver alguma maneira de triunfar sobre isso. Estarei contigo e não deixarei de te acompanhar.”
No processo de cura, conhecer a causa da sua doença (e saber o que não constitui essa causa) é vencer metade do combate. O passo seguinte consiste em aprender como pode melhorar.
O Espírito tem as respostas. Ele quer que você aprenda os segredos por trás das doenças misteriosas. Ele quer que você e os seus entes queridos melhorem, que tenham um sentido de direcção claro sobre como avançar e que estejam ao comando das suas vidas.
O Espírito compreende, com a maior compaixão, o que as pessoas sofrem nesta Terra. Deus concedeu-me a capacidade de aceder a uma vasta e altamente avançada informação de cura através do Espírito. Por causa disso, inúmeros homens, mulheres e crianças que vieram consultar-me encontraram as soluções para as suas doenças crónicas misteriosas e retomaram o controlo sobre a sua Saúde, alcançando a recuperação total.