Osteopatia, microfisioterapia, acupuntura e kineseologia são algumas Terapêuticas Alternativas que têm ganhado terreno à medicina convencional e deveriam integrar o Serviço Nacional de Saúde, defendeu esta sexta-feira o director da Escola de Medicinas Alternativas e Complementares do Porto.
“Cada vez as pessoas procuram mais as Terapêuticas Alternativas, porque a medicina convencional é muito limitada e não dá resposta a tudo. Então, quando falamos de doenças crónicas, falamos de um mundo em que quase não há soluções na medicina convencional”, afirmou o director da EMAC – Escola de Medicinas Alternativas e Complementares, que hoje promoveu um “Open Day” de terapêuticas.
Para André Dourado, “tudo aquilo que prova ao longo de várias décadas ser útil, deve ser inserido” no Serviço Nacional de Saúde, destacando serem aquelas medicinas uma mais-valia por serem mais baratas e, em muitos casos, mais eficazes do que os métodos convencionais. A introdução das Medicinas Alternativas no SNS também seria possível se algumas classes políticas interessadas no assunto e associações de cidadãos envolvidas no apoio às Medicinas Alternativas fizessem força para que houvesse a aprovação de leis que melhorem a qualidade de vida dos doentes, assinalou.
O responsável defendeu também o não pagamento do IVA pelos terapeutas destas áreas e ainda algum apoio e compensação para as pessoas que recorram às chamadas Medicinas Alternativas e complementares. E o que são as medicinas complementares? “Não são mais que outras ideias, outras técnicas de abordagem que foram desenvolvidas ao longo de milénios e que têm eficácia na resolução de muitos problemas actuais”, respondeu André Dourado.
Fonte: Sabado