Normas

Estatuto Editorial


  1. O Paradigmas é um orgão de informação cujo projecto consiste em oferecer ao público uma alternativa aos grandes Meios de Comunicação Social, cujo a narrativa, entende, estar saturada de conformismo no pensamento, aderente às tendências ideológicas dominantes.
  2. O Paradigmas aposta numa informação diversificada, abrangendo os mais variados campos de actividade e correspondendo às motivações e interesses de um público plural.
  3. O Paradigmas compromete-se a oferecer informação não doutrinada, bem fundamentada e com qualidade, regendo-se por critérios de rigor, imparcialidade e criatividade editorial.
  4. O Paradigmas é independente do poder político, designadamente do Governo e da Administração Pública ou de outras afiliações partidárias, bem como de grupos económicos, sociais e religiosos, regendo-se por critérios de pluralismo, isenção e apartidarismo, o que implica estilo e forma distanciados na abordagem de quaisquer temas.
  5. O Paradigmas entende que as publicações de natureza informativa devem ser independentes porque só assim cumprem a sua função essencial perante a Sociedade. Julga, pois, que as publicações informativas não são instrumentos ou meios ao serviço de determinados objectivos, por mais louváveis que estes sejam, mas instituições autónomas com intuito de dotar as pessoas com recursos esclarecedores facilitando tomadas de decisão conscientes.
  6. Apesar da imparcialidade já referida no ponto anterior, o Paradigmas, actua num nicho informativo complementar / alternativo ao utilizado pelos grandes Meios de Comunicação Social, pelo que a sua tendência é apresentar informação alternativa a esses meios. No entanto, o compromisso do Paradigmas é o de publicar informação bem fundamentada e de qualidade, com o propósito de informar e não desinformar o público. O Paradigmas é um orgão de informação com convicções, mas independente de todos os poderes, manifestando esse espírito de independência também em relação aos seus próprios anunciantes.
  7. O Paradigmas considera, no entanto, que determinadas causas comuns à cidadania ‑ como sejam a da defesa das liberdades fundamentais e da democracia, a de um Ambiente saudável que não coloque em risco as gerações futuras, a da língua e do património histórico dos países, a da paz, a do incitamento à participação da sociedade civil na resolução dos problemas da comunidade ‑ devem ser divulgadas e sustentadas, sem prejuízo do pluralismo de opinião e de conceder voz a todas as correntes, nunca perdendo nem renunciando à capacidade de crítica.
  8. O Paradigmas defende, desde sempre, a liberdade de expressão e a liberdade de informar, bem como repudia qualquer forma de Censura ou pressão, seja ela legislativa, administrativa, Política, económica ou cultural.
  9. O Paradigmas tem e terá presente os limites impostos pela deontologia dos jornalistas, pela ética profissional e pelo Código de Conduta dos colaboradores do Paradigmas. Quaisquer leis limitadoras da liberdade de expressão terão sempre a firme oposição deste orgão informativo.
  10. O Paradigmas sabe, que é indispensável, em cada momento, distinguir entre as notícias – que deverão ser, tanto quanto possível, objectivas, circunscrevendo-se à narração, à relacionação e à análise dos factos para cujo apuramento devem ser ouvidas as diversas partes – e as opiniões que deverão ser assinadas por quem as defende, claramente identificáveis e publicadas em termos de pluralismo. O Paradigmas toma posição através de editoriais não assinados que vinculam a posição do orgão.
  11. O Paradigmas sabe, ainda, que a selecção do material a publicar, a sua colocação nas diversas páginas, a escolha dos respectivos títulos, a ilustração com imagens, infografias ou cartoons devem obedecer a critérios de inserção baseados na importância efectiva de cada texto e não nas convicções ideológicas ou interesses particulares de quem as escreve, escolhe ou publica.
  12. O Paradigmas sabe, também, que em casos muito excepcionais, há notícias que mereciam ser publicadas em lugar de destaque, mas que não devem ser referidas, não por auto-censura ou Censura interna, mas porque a sua divulgação seria eventualmente nociva ao interesse geral. O orgão reserva-se, como é óbvio, o direito de definir, caso a caso, a aplicação deste critério.
  13. O Paradigmas sabe, igualmente, que a publicação insistente de determinados assuntos – do crime e do sexo às baixezas da vida Política e económica – poderia aumentar o tráfego, mas recusa-se a alimentar qualquer tipo de sensacionalismo que ponha em perigo a qualidade da informação que pretende apresentar. Ainda assim, o Paradigmas não irá ocultar informação que possa ter um impacto sensacionalista, não por pretender retirar daí algum proveito, mas pela importância da informação em causa. O Paradigmas respeita, acima de tudo, os seus leitores e está consciente de que eles aceitam e desculpam os erros que o Paradigmas comete, mas que não lhe perdoariam se, deliberadamente, por acção ou por omissão, os enganasse ou abusasse da sua boa fé.
  14. O Paradigmas atribui prioridade absoluta à coerência que historicamente lhe tem permitido ser um projecto de referência ao nível da informação alternativa, livre de quaisquer conflitos de interesse.