O National Maritime Museum, localizado em Greenwich, Inglaterra é visitado por milhares de turistas todos os anos. Muitos deles preservam as suas lembranças com fotos.
Era o que o reverendo R. W. Hardy tinha em mente quando ele e a sua mulher, ao visitar o museu em 1966, tentaram fotografar uma das suas atrações mais populares, a Escada Tulipa, originariamente construída para a rainha Ana da Dinamarca. Ele mal podia esperar que o resto do seu grupo de turistas subisse ao pavimento superior, para poder fotografar o corrimão da escada, com desenhos de tulipas esculpidos no metal.
Hardy, a sua esposa e os funcionários do museu foram unânimes em declarar que não havia ninguém na escada quando a foto foi feita. No entanto, quando o reverendo voltou ao Canadá e revelou as fotos, duas figuras apareceram nos degraus. Envolvidos por alguma substância branca, evidentemente não eram seres humanos normais, mas aparições fantasmagóricas. As duas figuras pareciam estar a subir os degraus, apoiadas no corrimão, sem dar importância à máquina fotográfica. Um grande anel podia ser visto na mão de uma delas.
O reverendo Hardy não acreditava em fantasmas, mas na busca de uma explicação ele finalmente entrou em contacto com o London Ghost Club. Alguns membros do clube enviaram os negativos de Hardy à Kodak, onde ficou provado que o filme não tinha sido falsificado. Os Hardy também foram interrogados pelo clube e ficou demonstrado que se tratavam de pessoas honestas e que não estavam, de forma nenhuma, a tentar perpetrar uma fraude ou uma brincadeira.
Ansiosa por aprofundar-se nesse acontecimento, a organização patrocinou uma vigília nocturna junto à escada do museu, utilizando máquinas fotográficas e câmaras de filmar, sensores electrónicos, medidores de temperatura e outros dispositivos para medir o vento e as condições atmosféricas. Os investigadores gravaram diversos sons estranhos, que identificaram como passos e soluços, mas não conseguiram filmar nem fotografar nada. As aparições, concluíram os membros do clube, eram fantasmas que apareciam apenas durante o dia. A identidade das figuras na foto, acrescentaram, não podia ser determinada.
NOTA: As fotos que apresentamos a seguir são a foto original e o seu negativo.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz