Comando da Força Aérea enviará relatos ao Arquivo Nacional, onde estarão abertos para a sociedade
A Força Aérea Brasileira (FAB) está definindo regras para lidar com informações de aparições ou avistamentos de objectos voadores não identificados, os OVNIs. A Portaria nesse sentido foi publicada na edição desta Terça-Feira, 10, do Diário Oficial.
A Grã-Bretanha libera arquivos com relatos sobre OVNIs
Filmes fazem disparar relatos de OVNIs, indicam Documentos.
De acordo com a nova regra, os oficiais devem receber e catalogar os registos referentes a OVNI relatados, em formulário próprio, por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo e encaminha-los aos livros do Comando da Aeronáutica. O comando deverá elaborar um documento que será enviado ao Arquivo Nacional.
Investigações oficiais sobre OVNIs no Brasil, conduzidas com a participação de integrantes da FAB, já foram realizadas no passado.
Agora, de acordo com o primeiro artigo da portaria, as actividades do Comando da Aeronáutica em relação a OVNIs devem se limitar apenas “ao registo de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional“.
“Os registos devem ser enviados ao Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc)”, diz uma nota da FAB, emitida em resposta a questionamento da reportagem. O Cendoc, or sua vez, “encaminhará os originais ao acervo do Arquivo Nacional, oferecendo à Sociedade acesso a esta documentação”.
“O Comando da Aeronáutica não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses Fenómenos aéreos”, informa ainda a nota, reforçando que sua actividade, nessa área, restringe-se apenas ao registo histórico e à comunicação ao arquivo.
Recentemente, o Reino Unido divulgou diversos arquivos sobre avistamentos e investigações de OVNIs no céu britânico.
Os dados revelaram algumas correlações interessantes, como um aumento significativo no número de relatos na época do lançamento de filmes sobre invasões de extra-terrestres, como Independence Day.