As eleições nos Estados Unidos tiveram inicio no passado dia 3 de Novembro, tratando-se de um processo que normalmente dura apenas um dia e que em todas as outras edições se conseguiu apurar um vencedor na seguinte madrugada. Este ano o processo foi interrompido a meio e ficou por apurar o vencedor em 6 estados: Nevada, Arizona, Pensilvânia, Carolina do Norte, Geórgia e Michigan. A razão alegada para justificar esta paragem foi a utilização de votos por correio, devido à situação atípica ocasionada pela pandemia da COVID-19. Quando se deu a paragem, Trump apresentava vantagem em 5 destes 6 estados com cerca de 90% dos votos apurados. Bastava garantir 4 desses 6 estados para ganhar as eleições e tudo parecia encaminhado para que Trump confirmasse mais 4 anos no poder.
Contudo, Biden conseguiu surpreender dando uma reviravolta nos resultados e passar para a liderança na maioria dos estados que faltavam. Os meios de comunicação social acabaram por anunciar a vitória de Biden. Na madrugada do dia 4 e depois da contagem ter parado, Trump deu uma conferência de Imprensa e anunciou que estavam a ocorrer diversas formas de fraude durante a contagem dos votos. Como consequência destas declarações, algumas cadeias de televisão americanas decidiram interromper o directo do anúncio do presidente americano, alegando que este estaria a divulgar informações falsas e sem qualquer evidência. O Twitter também decidiu bloquear diversos twitts do presidente que relatavam os acontecimentos.
No entanto e no decorrer dos dias seguintes surgiram várias denuncias de fraude e estão a decorrer várias investigações para se apurar a possibilidade de fraude nas eleições americanas. Já com as contagens paradas, assistiu-se a uma injecção de 138.499 votos para Biden em Michigan ao mesmo tempo que Trump recebeu 0 (zero!). [1] o que estatisticamente é impossível numa contagem de votos tão renhida. Nesse sentido, chegam relatos como os de uma mulher que denunciou ter visto três carrinhas a descarregar votos em Detroit, alegadamente todos para Biden. [2]
Em Wisconsin passou-se algo semelhante: foram atribuídos 65.000 votos a Biden ao e zero para Trump. [3] Foram anulados múltiplos votos por terem sido feitos com canetas de feltro atribuídas pelos membros das mesas, em vez de esferográficas e pelo menos 21.000 pessoas que já morreram votaram na Pennsylvania. [4]
Na Georgia, Biden passou para a frente de forma supreendente ao aumentar 2000 votos enquanto Trump aumentou apenas 200. [5] Em vários estados, voluntários republicanos foram impedidos de observar as mesas de contagem, sendo-lhes pedido que ficassem a 20 metros. Circularam pelas redes sociais vários vídeos que mostravam contadores de votos a usarem caneta para preencher votos em branco. [6] Funcionários dos correios declararam terem participado na carimbagem de envelopes no dia 4 já depois do fecho das urnas. A taxa de rejeição de envelopes de voto na Pennsylvania foi 25 vezes menor este ano quando comparada com 2016. [7]
No Wisconsin, a reviravolta na votação foi de 89.3%, algo nunca antes visto.
Na Pensilvânia observou-se um registo histórico de pessoas com mais de 90 anos o que significa um aumento de de 250% – 500% em relação a eleições anteriores. [8]
No Michigan, foram contados votos para os Democratas quando deveriam ter sido atribuídos aos Republicanos. A justificação é a de que um glitch no software atribuiu erradamente os votos. [9] O mesmo software foi também utilizado noutros 47 conselhos do mesmo estado, existindo a informação de que também é utilizado noutros estados americanos. [10]
Donald Trump Jr., filho de Trump afirmou num twitt que há mais situações que comprovam a fraude eleitoral e que serão anunciadas, não podendo os meios de comunicação social continuar a ignorá-las.
Rudy Giuliani, advogado de Trump, iniciou uma acção judicial na Pensilvânia, estado tradicionalmente conhecido pela prática de fraude eleitoral. Nos dias que antecederam as eleições, houve vários avisos, não só de Trump como também de várias outras pessoas sobre a possibilidade de fraude eleitoral, exactamente da forma como agora aparentemente acabou por acontecer, ou seja, através dos votos enviados pelo correio.
Com Biden a anunciar vitória, a administração Trump promete não desistir e indica que tudo irá ser decidido nos tribunais nos próximos tempos.
Trump anunciou num comunicado que Joe Biden ainda não é presidente dos Estados Unidos da América e que a decisão irá ser tomada pelos tribunais e não pela Imprensa.
No dia 9 de Novembro, na conferência de Imprensa no âmbito da campanha eleitoral de Trump, Kayleigh McEnany actualizou os jornalistas acerca dos processos judiciais que estão em curso, acusando-os de não estarem a fazer as questões necessárias e continuarem a publicar artigos e fazer noticias salientando não existir qualquer evidência de fraude apesar dos enormes indícios existentes. Kayleigh informou ainda que existe um “whistleblower” que afirmou ter sido obrigado a mudar a data dos envelopes de voto para que estes pudessem ser validados. [11]
De relembrar que em 2000 o candidato Al Gore foi presidente por 37 dias até que o tribunal deu a vitória a Bush. Apesar da Imprensa mundial estar a atribuir que forma categórica a vitória ao Biden, o processo de averiguação de fraude e recontagem dos votos provavelmente ainda irá demorar umas belas semanas ou até meses.
Fontes:
[4] «Lawsuit: At least 21k dead people on Pennsylvania voter rolls.» Breitbart. 5 de Novembro de 2020.
[5] Twitter. Maria Viti. 6 de Novembro de 2020.
[6] «Delaware County, PA People filling out ballots.» Rumble. 6 de Novembro de 2020.
[8] Twitter. Alpha OmegaEnergy. 6 de Novembro de 2020.
[9] Twitter. @LadyRedVote. 6 de Novembro de 2020.
[11] Trump Campaign hosting press conference. Youtube. 9 de Novembro de 2020.