Gandhi amou um judeu alemão

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A homossexualidade de Ghandi
A homossexualidade de Ghandi

Relação homossexual revelada em nova biografia

Segundo uma nova biografia de nome “Grande Alma” (Mahatma), da autoria do jornalista Joseph Lelyveld, ex-editor do jornal ‘The New York Times’, o líder pacifista indiano Mahatma Gandhi manteve durante anos uma relação homossexual com Hermann Kallenbach, um endinheirado judeu alemão que se dedicava ao culturismo.

Segundo Lelyveld, Gandhi e Kallenbach conheceram-se quando ambos viviam na África do Sul, em 1904. Fascinado pela filosofia ascética do indiano, Kallenbach renunciou à sua vida de playboy para viver de forma simples junto a Gandhi. Segundo a biografia, quando o líder indiano abandonou a mulher, Kasturba, em 1908, fê-lo para se juntar ao amante. Na correspondência que ambos trocaram, Gandhi faz juras de amor a Kallenbach. Um “amor, muito amor, amor como nunca se viu na história do mundo”, que no entanto não sobreviveu ao outro amor de Gandhi: a luta pela independência da pátria.

Em 1914, Gandhi decidiu voltar para a Índia. O amante quis acompanha-lo, mas a autorização de viagem não lhe foi concedida pelas autoridades coloniais. Durante anos continuaram a trocar cartas, em que Gandhi diz a Kallenbach que o seu “retrato é o único que vejo da minha cama” e que pensa nele cada vez que usa vaselina. Só voltaram a encontrar-se em 1937, e o mundo estava diferente. O alemão convertera-se em activista sionista, preconizando a violência para derrubar Hitler, e esbarrava na filosofia pacifista do ex-amante. Foi impossível recuperar a relação, mas Gandhi nunca esqueceu a paixão. Em plena campanha contra o Império britânico, escreveu a Kallenbach, dizendo-lhe que ele era a sua “alma gémea”.

29 de Março de 2011

Fonte: Correio da Manhã

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