Estudo teórico desenvolvido pelos físicos Tom Weiler e Chui Man, pretende realizar viagens temporais através do LHC (Grande Colisor de Hádrons)
A tese defendida pelos pesquisadores da Universidade de Vanderbelt, Estados Unidos, pretende transformar a maior experiência científica do mundo na primeira máquina capaz de transportar matéria no tempo. A teoria é baseada no bosão de Higgs, uma partícula hipotética utilizada pelos físicos para explicar a massa dos protões, electrões e neutrões.
Se essa partícula for criada, os cientistas acreditam que ela originará uma segunda partícula conhecida como singleto de Higgs, que teria a capacidade de se transportar para uma quinta dimensão onde poderia mover-se para o passado e para o futuro. O mais interessante nessa nova tese é que ela não viola nenhuma das leis da física.
A Teoria-M norteia o estudo. Esta teoria necessita da existência de 10 ou 11 dimensões no lugar das 4 comuns (três espaciais e o tempo). De acordo com as conclusões dessa tese os blocos fundamentais do Universo estão constantemente presos a uma espécie de membrana que os impede de ir para outras dimensões. Entretanto, podem existir excepções como a gravidade, por exemplo.
A abordagem dos físicos afirma que apenas partículas poderiam viajar no tempo; isto exclui a possibilidade de alguém retornar do passado ou eliminar sua própria existência. Para Tom Weiler, um dos teóricos, se os cientistas conseguirem produzir singletos de Higgs poderão enviar mensagens para o futuro e para o passado.
Teoria da viagem no tempo aplicada ao LHC:
- 1) É o espaço membrana, uma forma simplista do nosso mundo, com três espaços habituais e uma dimensão de tempo;
- 2) Uma medição do “mundo” de forma minimizada;
- 3) A seta do tempo;
- 4) Colisões de protões;
- 5) Um protão;
- 6) Bosão de Higgs, também chamada de partícula de Deus.
Érika Rodrigues e Osmairo Valverde
24 de Março de 2011
Fonte: Jornal Ciência