Cerca de 45% dos profissionais de Saúde e funcionários de instituições públicas considerados essenciais recusaram levar a vacina contra a Gripe A. Esta rejeição generalizada levou o governo a alterar o plano de vacinação nacional.
Os números são oficiais: foram aplicadas apenas 30000 das 54000 doses da vacina contra a Gripe A disponíveis para a primeira fase de vacinação em Portugal. Esta fase começou a 26 de Outubro de 2009 e era destinada aos profissionais de Saúde, grávidas no segundo e terceiro trimestre de gravidez com patologias associadas, detentores de funções consideradas essenciais e titulares de órgãos de soberania.
A pouca adesão nesta primeira fase de vacinação levou o governo a antecipar a segunda fase, que estava prevista iniciar apenas em Janeiro de 2010. Esta é destinada aos profissionais de Saúde não contemplados na primeira fase, doentes crónicos e grávidas saudáveis no segundo e terceiro trimestre de gravidez.
Na altura foi noticiado também que vários médicos e enfermeiros portugueses iriam recusar a vacina a Pandremix, fabricada pela companhia farmacêutica GlaxoSmithKline por considerarem-na insegura. Foi também confirmado que esta vacina contém esqualeno, uma substância perigosa que já foi directamente associada a casos da síndrome da Guerra do Golfo e a uma enorme lista de doenças degenerativas; assim como timerosal, um conservante geralmente usado nas vacinas que vários estudos científicos indicam provocar lesões neurológicas similares às do autismo.
Este vídeo contém um conjunto de reportagens emitidas na RTP sobre a recusa dos médicos e enfermeiros portugueses em serem inoculados com a vacina.
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