O grupo hacktivista Syrian Electronic Army atacou um site de recrutamento de Marines e pediu aos “irmãos” para defenderem a sua terra e não criarem guerra.
Denominados de Syrian Electronic Army, tinham já feito história ao atacarem recentemente o New York Times e o Washington Post. Agora, atacaram um site de recrutamento militar e colocaram-lhe uma página, que entretanto desapareceu.
Uma cópia da página atacada ainda existe no Zone-H [1] onde se pode consultar o deface. É indicado na referida página que “Obama é um traidor e que quer por as vossas vidas em risco”. Incentiva ainda os militares a “recusarem as suas ordens” para se concentrarem no motivo pelos quais os “soldados querem ser militares, para defender o seu país”.
São também mostradas imagens de alegados militares dos EUA onde se podem ver mensagens contra o conflito, com as suas caras tapadas.
Em comunicado, um oficial responsável pelo site indicou que este já estava a abrir normalmente e que “o site não foi atacado, mas sim redireccionado” e que estão a monitorizar a situação para evitar futuros ataques.
Os refugiados sírios passaram de 200 mil para 2 milhões em apenas um ano, segundo avançou o Público. [2] A maior parte são crianças. Em causa está a guerra, na qual os Estados Unidos querem “entrar”.
Entretanto, Obama lançou uma ofensiva política para convencer o congresso a apoiar a sua ideia de atacar a Síria. O debate no congresso começa a 9 de Setembro, mas até lá poderá haver alguma jogada política da parte da administração de Obama para lançar as primeiras “pedras” no conflito.
NOTAS:
[1] http://zone-h.org/mirror/id/20691009
[2] «Refugiados sírios passam de 200 mil para dois milhões em apenas um ano». 3 de Setembro de 2013. Público.
Fonte: TugaLeaks
Artigo Original: http://www.tugaleaks.com/siria-hackers-atacam-marines.html