A Holanda conheceu durante o presente ano, um enorme e abrupto pico de “casos” (Gráfico 1 – na imagem principal da publicação), o que motivou o primeiro ministro holandês a pedir desculpa ao povo por ter aliviado as restrições, iniciando nova onda de medidas. [2]
Como se pode ver pelo Gráfico 2 – na imagem principal da publicação, o enorme pico de “casos” não foi acompanhado por um aumento da mortalidade, que permaneceu sempre a níveis muito residuais. Não se vislumbrou qualquer alteração na tendência.
Através do Gráfico 3 – na imagem principal da publicação, percebe-se que o que permitiu o aumento de casos, foi um incremento precipitado na testagem. Na verdade, a correlação é perfeita.
Analisando o Gráfico 1 – na imagem principal da publicação, o enorme pico de “casos” parece estar a descer tão declivosamente como subiu. Os dados do número de testes realizados disponibilizamos até ao dia 18 de Julho de 2021, enquanto que os dados relativos ao número de “casos”, disponibilizamos até ao dia 27 de Julho de 2021. Não foi surpreendente os da testagem indicarem uma descida abrupta, correlacionando-se com a pronunciada descida nos “casos“.
Não é ao calhas que coloco “casos” entre aspas. É preciso perceber o que significam. E é preciso perceber que é neles que, de Verão (dada a sazonalidade e consequente baixa mortalidade), se baseiam as restrições. É fundamental, por isso, considerar a sazonalidade (esse factor estudado há séculos) e não a vacinação (como desonestamente propagandeado), como a principal variável implicada na baixa mortalidade actual.
A Epidemiologia, prática científica com um passado considerável, tem sido muito maltratada desde 2020.
Para se perceber melhor o que significam os “casos”, sugiro que se estude a estatística de testes de despiste. [4]
Fontes:
[1] Gráfico 1 e 2: «Holanda», Worldometer
[3] Gráfico 3: «Coronavirus (COVID-19) Testing», Our World in Data
[4] «Teste PCR: participação na Pandemia da COVID-19», Paradigmas. 18 de Novembro de 2020