Na Idade Média, era concedida a remissão de todos os pecados aos cristãos que combatiam os inimigos da igreja: os muçulmanos, os heréticos e mesmo os outros cristãos súbditos de reis que tinham tido a infelicidade de cair na desgraça da Santa Sé.
Assim, o Papa Júlio II (1503–1513) concedia o perdão de todos os seus pecados a quem quer que tivesse morto um dos membros da família excomungada dos Bentívoglio!
Clemente V (1305–1314), depois de ter excomungado a cidade de Veneza, declarava absolvido e dispensado de penitência para os seus pecados quem quer que matasse um veneziano. Em 1797, Pio VI prometeu a mesma graça a qualquer pessoa que matasse um republicano francês!
Todos aqueles que matarem um francês», diz, «farão um agradável sacrifício a Deus e os seus nomes ficarão escritos entre os dos eleitos do senhor.»
Deus nessa época, pelos vistos, não era republicano!
Como compensação desta atitude benevolente, a igreja mostrava-se intolerante em relação a crimes odiosos que constituíam verdadeiramente os pecados mortais.
Inocente XI excomungava as mulheres «que não cobriam o peito, do seio até ao pescoço».
Esta lei foi renovada por Pio VII e por Leão XII, que, além disso, estenderam a sua severidade às costureiras, modistas e alfaiates que confeccionassem fatos “indecentes”.
Benedito XIII decretou a excomunhão «dos jogadores de lotarias das diversas nações e daqueles que estavam empregados nas administrações desse jogo».
Clemente XII (1730–1741) associou-se a este virtuoso edicto, mas, como tinha estabelecido uma lotaria nos seus estados, limitou-se a lançar o anátema exclusivamente aos que perdiam o dinheiro por outros sítios!
Exemplos como estes grassam ao longo de toda a egrégia história desta instituição.
esta instituiçao ja devia era ter sido fechada,pelos inumeros crimes cometidos contra a humanidade continuam a existir,mas é so mais uma…