Informação Geral
Lauril éter sulfato de sódio [Sodium Laureth Sulfate] é um detergente e surfactante que faz parte de muitos produtos de higiene (sabonetes, shampoos, cremes dentais, etc.). É um desengordurante muito eficaz e barato.
A sua fórmula química é CH3(CH2)10CH2(OCH2CH2)nOSO3Na. Por vezes o número “n” é incluído no nome, por exemplo lauriléter-2 sulfato de sódio. O produto comercial é heterogéneo, tanto no comprimento da cadeia álcali (12 sendo a moda do número de átomos de carbono), como no número de grupos etoxila, onde n é a mediana. Tem-se que n=3 é comum nos produtos comerciais. O SLS pode ser derivado por etoxilação de SDS.
Dodecil sulfato de sódio (Lauril sulfato de sódio) (também conhecido como SDS) e lauril sulfato de amónio (ALS) são alternativas comuns ao SLS em produtos comerciais.
Algumas evidências e pesquisas sugerem que o SLS pode também causar irritação após exposição prolongada.
Efeitos na pele sensível
Produtos que contenham esta substâncias podem afectar quem tenha propensão a eczemas e outras irritações. Esta substâncias ajuda na produção elevada de espuma nesses produtos, permitindo uma melhor distribuição do produto durante a lavagem do cabelo, pele ou dentes. Quando enxaguado, o produto terá lavado a área mas, em contrapartida, terá também removido a humidade das camadas superiores da derme. Em pessoas com pele sensível (dadas a dermatites, acne, eczema, psoríase e sensibilidade química), as propriedades hidrófilas desse tipo de detergentes podem causar o ressurgir de problemas de pele ou piorar condições já existentes.
Preocupações de saúde
A Cosmetic, Toiletry, and Fragrance Association (CTFA) e a American Cancer Society afirmam que a possibilidade de o SLS ser cancerígeno é uma lenda urbana. Contudo, o Environmental Working Group afirmou no seu Skin Deep Report que o SLS pode possivelmente estar contaminado com 1,4-dioxano. Sabe-se que algum SLS pode ter sido contaminados com 1,4-dioxano. A U.S. Environmental Protection Agency considera o 1,4-dioxano como um possível cancerígeno. A U.S. Food and Drug Administration encoraja as empresas a remover este contaminante, mas tal ainda não é imposto por lei.
Também existem receios de contaminação com Óxido de Etileno.
Nomes alternativos
- Steol-130, 230, 270, 330, 370 ou 460
- Stepanol
- Alkyl Ether Sulfate
- Sodium POE(2) Lauryl Ether Sulfate
- Sodium Diethylene glycol Lauryl Ether Sulfate
- Sodium Lauryl Ether Sulfate
- Surfax EVE
- ALPHA-SULFO-OMEGA- (DODECYLOXY) POLY (OXY-1,2-ETHANEDIYL), Sodium Salt
- Dodecyl Sodium Sulfate
- PEG-(1-4) Lauryl Éther Sulfate, Sodium Salt
- POLY (OXY-1,2-ETHANEDIYL), .ALPHA.-SULFO-.OMEGA.-(DODECYLOXY)-, Sodium Salt
- POLY (OXY-1,2-ETHANEDIYL), A-SULFO-W (DODECYLOXY)-, Sodium Salt
- POLYETHYLENE GLYCOL (1-4) Lauryl Éther Sulfate, Sodium Salt
- POLYOXYETHYLENE (1-4) Lauryl Éther Sulfate, Sodium Salt
- Sodium PEG Lauryl Éther Sulfate
Classificação
Informação Disponível: Limitada [mais info]
Nota na classificação [0-10] do grau de perigo geral deste ingrediente químico para a Saúde.
Para mais informações sobre a escala de classificação, consulte: Escala de classificação da toxicidade dos Ingredientes Químicos
Quadro de Análise
Info sobre Escala de Perigo: Aqui.
Info sobre Escala de Informação: Aqui.
Fontes:
- [1] ATSDR. 2007. «Agency for Toxic Substances and Disease Registry: Public Health Statement for 1,4 Dioxane» [ http://www.atsdr.cdc.gov/toxprofiles/phs187.html ].
- [2] CIR (Cosmetic Ingredient Review). 2006. «CIR Compendium, containing abstracts, discussions, and conclusions of CIR cosmetic ingredient safety assessments». Washington DC.
- [3] EC (Environment Canada). 2008. «Domestic Substances List Categorization». Canadian Environmental Protection Act (CEPA) Environmental Registry.
- [4] IFRA (International Fragrance Assocication). 2010. «IFRA Fragrance Ingredient List based on 2008 Use Survey». [ http://www.ifraorg.org/Home/News/Latest-News/page.aspx/66?xf_itemId=43&xf_selectionDatapartId=25
- [5] NLM (National Library of Medicine). 2012. PubMed online scientific bibliography data. [ http://www.pubmed.gov ].
- [6] RODERICK E. BLACK, FRED J. HURLEY e DONALD C. HAVERY. «Occurrence of 1,4-Dioxane in Cosmetic Raw Materials and Finished Cosmetic Products» U.S. Food and Drug Administration, 200 C St, SW, Washington, DC 20204.
-
[7] BLACK ET AL.: JOURNAL OF AOAC INTERNATIONAL VOL. 84, NO. 3, 2001.