Um ramo dos Illuminati da Baviera que, nessa época era conhecido pelo nome de “Liga dos Justos” (League of the Just) e que saiu de um dos grupos secretos revolucionários franceses com muito sucesso, a “Companhia das Quatro Estações”, recebeu dois novos membros, o judeu Moses Modechai Marx Levi (aliás Karl Marx) e o seu amigo Friedrich Engels, filho de um industrial. Os dois escreveram mais tarde, para a Liga dos Justos, o “Manifesto do Partido Comunista”. Uma parte do manifesto era da sua lavra, a maior parte reflectia, entretanto, a ideologia da “Liga dos Justos” e a de outras Sociedades Secretas francesas que se opunham à França com ideias revolucionárias.
Gary Allen escreveu a esse respeito:
De facto, o “Manifesto do Partido Comunista” estava já em circulação desde há muitos anos, bem antes do nome de Karl Marx ser conhecido ao ponto de poder ser utilizado para esse manual revolucionário. Tudo o que Marx realmente fez foi modernizar e codificar os projectos dos princípios revolucionários que tinham sido colocados por escrito 70 anos antes por Adam Weishaupt, o fundador dos Illuminati da Baviera. [1]
Nada mais se oporia, agora ao “combate contra o capitalismo”. Marx conseguiu modificar com o seu espírito brilhante a imagem da “Liga dos Justos” tanto que esta alterou o seu nome e tornou-se em 1847, a “Liga dos Comunistas”.
Aqui aparece claramente como os Iluminati da Baviera criaram na Inglaterra e na América os sistemas “capitalistas” tão bem como os “anti-capitalistas”, às vezes mesmo comunistas, o que lhes permitiu utilizar o conflito que disso resultou de forma maquiavélica; eles conseguiram manter a humanidade numa discórdia constante e numa perfeita confusão.
Notas:
[1] Die Insider, p.32
Fonte: Livro «As Sociedades Secretas e o seu Poder no Século XX» de Jan Van Helsig