Os jornais costumam noticiar casos de lágrimas ou sangue a sair de quadros ou estátuas. Esses casos são, normalmente, testemunhados por membros da Igreja Católica, cuja fé em milagres é excessiva. Algumas vezes, no entanto, tais relatos originam-se de fontes protestantes.
Um desses casos foi relatado pelo reverendo William Rauscher, pároco da Christ Episcopal Church em Woodbury, Nova Jersey, quando participava num seminário em 1975. Em visita ao quarto de um amigo, Bob Lewis, começaram a conversar sobre a avó de Bob. Por ter sido a primeira pessoa a fazer com que o jovem Lewis conhecesse o caminho da Religião, ela chorara de alegria ao saber que ele decidira seguir a carreira religiosa. Mas aquela mulher morreu antes de ver o seu neto “ser ordenado”.
Enquanto contava essa história, Lewis percebeu que uma foto da avó, que ele mantinha sobre a cómoda, estava a chorar.
“A foto estava tão molhada que se formara uma pequena poça de água na cómoda. Examinando-a, descobrimos que estava molhada por dentro do vidro. Aquilo deixou-nos realmente atónitos. A parte posterior da foto, feita de imitação de veludo, estava cheia de estrias e toda desbotada. Retirada da moldura, a foto não secou rapidamente. E, quando isso aconteceu, a área ao redor do rosto continuou inchada, como se a água se tivesse originado ali e descido pela foto, desde os olhos”, explicou Rauscher.
Em resumo, Rauscher nunca conseguiu encontrar uma explicação normal para o incidente. Quanto a Bob Lewis, terminou o seminário feliz por saber que a sua querida avó chorara novamente de alegria.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz