A partir de determinados limites, a Radiação Electromagnética interfere com os nossos sentidos, conforme revelam os estudos seguintes:
Bourgeois (1967), num estudo com 36 jovens adultos entre 18 e 25 anos de idade, descobriu que uma exposição de dois minutos a 500 µW / cm2 de radiação de 1000 MHz diminuiu significativamente o seu limiar auditivo, ou seja, tornou-os mais sensíveis ao som. Esse efeito foi gerado por ondas moduladas em contínuo e em amplitude. [1]
Lobanova e Gordon (1960), num estudo clínico com 358 trabalhadores de 20 a 35 anos de idade expostos ocupacionalmente a níveis baixos de microondas, descobriram que a maioria apresentava sensibilidade anormalmente alta ou, mais frequentemente, anormalmente baixa a odores. Descobriu-se que um dos primeiros sinais de influência das microondas é uma alteração na sensibilidade olfactiva. [2]
Baranski e Czerski (1976) fizeram uma revisão de vários estudos que mostram que a exposição crónica às microondas também diminui a sensibilidade auditiva, visual e da pele, tanto clinicamente quanto em estudos de Eletroencefalografia (EEG). [3]
Fontes:
[1] Bourgeois, A.E. (1967) The effect of microwave exposure upon the auditory threshold of humans. Baylor Univ. Ph.D. Dissertation, Order No. 67-2927.
[2] Lobanova, Y.A., Gordon, Z.V. (1960). Investigation of the olfactory sensitivity in persons subjected to the influence of UHF. In The Biological Action of Ultrahigh Frequencies, A.A. Letavet and Z.V. Gordon, eds., Academy of Medical Sciences, Moscovo. JPRS 12471, pp. 50-56.