As consequências negativas das medidas para combater a “Pandemia” de COVID-19

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Medidas para prevenir a COVID-19
Medidas para prevenir a COVID-19

Foram inúmeras as consequências das medidas aplicadas para combater a suposta pandemia de COVID-19, nomeadamente o confinamento (lockdown), o alarmismo gerado pelos Meios de Comunicação Social, a utilização de máscaras, os tóxicos do Álcool-Gel, etc.

Álcool Gel
Álcool Gel

Neste artigo vamos apresentar algumas delas:

  • Num estudo conduzido por investigadores portugueses concluiu que entre 1 de Março e 22 de Abril morreram de 2400 a 4000 pessoas a mais (excess mortality) relativamente aos anos anteriores. Estes números não explicam pelas mortes declaradas por COVID-19 (apesar da contabilização de mortes por COVID-19 ter sido amplamente fraudulenta [2]). [1]
  • Um estudo descobriu um aumento de 7,8% da incidência de stress cardiomiopático durante a “Pandemia” de COVID-19, comparado com as incidências pré-pandémicas que variaram entre 1,5% e 1,8%. Ou seja, pessoas a morrer literalmente de medo resultante do alarmismo gerado. [2]
Autismo
Autismo
  • No Reino Unido registou-se um aumento de suicídios e tentativas de suicídio infantis, sobretudo em crianças com necessidades educativas especiais (tal como o Autismo), que se crê ser devido às alterações nas rotinas, produzidas como medidas preventivas devido à “Pandemia” da COVID-19. [3]
  • Cerca de 5 mil pessoas que sofreram ataques cardíacos, em Inglaterra, não puderam dispor de auxilio médico, que seria indispensável para que pudessem ter uma hipótese de sobreviver. E tudo devido às medidas adoptadas relativamente à “Pandemia” da COVID-19. [4]
  • Em Abril, foram registados em Inglaterra e País de Gales, 10 mil casos de demência a mais do que o habitualmente registados em igual período dos anos anteriores. Ainda há a lamentar 83% mais mortes por demência do que é habitual em Abril. Julga-se que estes números se devam ao isolamento social e restantes medidas aplicadas. [6] Os números foram recolhidos pelo Gabinete Nacional de Estatísticas do Reino Unido. [7]
Universidade de Sheffield
Universidade de Sheffield
  • Os especialistas sugerem que o confinamento (lockdown) matou cerca de 21 mil pessoas em Inglaterra. A análise foi feita pelas Universidades de Sheffield e de Loughborough e pelos economistas do Economic Insight. [8] Referem que houve mais mortes sem ser por COVID-19, do que aquelas que alegadamente o foram. [9] Acrescentam ainda que as medidas de distanciamento social poderão dar continuidade a essa mortalidade. [8]
  • A meio de Julho, o Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães alertava que ficaram 3,9 milhões de consultas por fazer e 93 mil cirurgias foram canceladas. [5]
  • Em Outubro era noticiado que faleceram 7 mil pessoas a mais, em 2020, em Portugal, não causadas pela COVID-19. [12]
  • Um estudo da Universidade Nova de Lisboa dá conta da enorme redução dos números ao nível dos cuidados de Saúde prestados, e um aumento da mortalidade que seria evitável, conforme se pode verificar pela tabela abaixo: [11]
Análise das correlações entre o nº de mortes e o nº de ocorrências por prioridades entre o período de 1 de Março e 10 de Setembro (Fonte: Portal da Transparência e SICO-eVM)
Análise das correlações entre o nº de mortes e o nº de ocorrências por prioridades entre o período de 1 de Março e 10 de Setembro (Fonte: Portal da Transparência e SICO-eVM)

No estudo pode ler-se o seguinte:

“Observou-se por outro lado, um associação forte entre o nº de mortes e o nº de ocorrências pré-hospitalares classificadas como prioridade baixa e reencaminhadas para a Saúde24 (r=0.535). Esta mudança poderia significar que tenha havido uma mudança na política de acionamento destes meios a favor de casos COVID-19, com prejuízo da sua utilização em casos graves não COVID-19.”

“Entre 2017 e 2019 havia uma associação forte entre as ocorrências pré-hospitalares de alta prioridade e o nº de mortes, (r=0,485), como seria de esperar. Em 2020, esse padrão deixou de existir. Esta mudança poderá ser em parte explicada pela relutância dos doentes em accionar os meios de assistência pré-hospitalar, mesmo em casos de sintomatologia que justificaria suporte avançado de vida ou suporte imediato de vida, por medo de serem infetados com COVID-19. Outra explicação possível é que, em tempos de COVID-19, os critérios de classificação de prioridades para cuidados pré hospitalares tenham mudado.”

Ou seja, mortes evitáveis se não fosse pelas medidas aplicadas.

Conclusão

Como se pode verificar através dos exemplos dados, as medidas para travar a COVID-19, além de não registarem qualquer efeito positivo [10], apresentam muitos efeitos trágicos.

Fontes:

[1] «Em Portugal, faleceram milhares de pessoas a mais, por doenças várias, pela forma como se tem gerido a COVID-19, descobre estudo.» Paradigmas. 10 de Julho de 2020.

[2] Ahmad Jabri et al. (2020). Incidence of Stress Cardiomyopathy During the Coronavirus Disease 2019 Pandemic. JAMA Network Open, 3 (7): e2014780. doi:10.1001/jamanetworkopen.2020.14780

[3] «Deaths of children with special needs in Kent raise concerns over school closures.» The Guardian. 13 de Julho de 2020.

[4] «About 5,000 heart attack sufferers in England missed out on lifesaving hospital treatment due to pandemic.» Medical XPress. 14 de Julho de 2020.

[5] «3,9 milhões de consultas e 93 mil cirurgias canceladas. “As pessoas estão a precisar de ajuda agora”, alerta Ordem dos Médicos.» Jornal Económico. 18 de Julho de 2020.

[6] «Extra 10,000 dementia deaths in England and Wales in April.» The Guardian. 5 de Junho de 2020.

[7] Office of National Statistics – UK

[8] «Lockdown has killed 21,000 people, data suggests.» The Telegraph. 29 de Julho de 2020.

[9] «Em Inglaterra, quem testar positivo, é considerado morte por COVID-19 para sempre.» Paradigmas. 19 de Julho de 2020.

[10] «Confinamento (Lockdown) não teve efeito na redução da propagação da COVID-19.» Paradigmas. 12 de Julho de 2020.

[11] Excesso de mortalidade, mortalidade colateral e resposta dos serviços de saúde em Portugal em tempos de COVID-19. Universidade Nova de Lisboa. 2 de Novembro de 2020.

[12] «Morreram mais 7 mil pessoas em ano de pandemia do que nos últimos cinco anos.» Correio da Manhã. 2 de Outubro de 2020.

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