No dia 14 de Julho de 2021, houve uma vaga de desmaios consecutivos em jovens vacinados em Mafra, com cerca de 20 jovens a perderem os sentidos, com um deles a sofrer convulsões. [1]
O lote de vacinas da Janssen, foi temporariamente suspenso, mas poucos dias depois voltou a ser administrado. [2]
O ex-presidente do Infarmed apressou-se a relacionar o ocorrido com “ansiedade“. [3]
Os aspectos psicológicos, completamente desconsiderados aquando do alarmismo gerado relativamente à COVID-19, voltaram subitamente a ter relevância.
Um estudo da CDC (Centers for Disease Control and Prevention) norte-americano, concluiu que a ansiedade e as perturbações relacionadas com o medo foram o segundo factor relacionado com complicações e hospitalização com COVID-19 (RRa = 1,28).
O medo e a ansiedade são precisamente aquilo que nos tem sido vendido em doses industriais.
Há pessoas, que por testarem positivo e considerarem tratar-se de uma espécie de “sentença de morte”, activam respostas psicossomáticas graves, gerando sintomas que de outra forma nunca se manifestariam.
Um estudo descobriu um aumento de 7,8% da incidência de stress cardiomiopático durante os primeiros meses de 2020, comparado com as incidências pré-pandémicas que variaram entre 1,5% e 1,8%. Ou seja, pessoas a morrer literalmente de medo resultante do alarmismo gerado. [4]
Conclusão:
Os aspectos psicológicos foram totalmente desconsiderados no que diz respeito à COVID-19. Desvalorizou-se os efeitos do alarme gerado pela Comunicação Social, que fomentou uma percepção completamente desajustada da situação.
No entanto, quando é conveniente, os aspectos psicológicos tornam-se, subitamente, relevantes.
Glossário:
RRa – Razão de Risco Ajustada: sugere o grau de risco do grupo exposto, comparada com o grupo não exposto. Por exemplo, uma RRa de 2, sugere que o grupo exposto possui um risco duas vezes superior.