Grande parte dos produtos de sementes da Monsanto são especificamente geneticamente modificados, para torna-los resistentes aos químicos agrícolas produzidos pela própria Monsanto, tais como os herbicidas “Round Up“. Num estudo publicado no Jornal Internacional de Ciências Biológicas, os investigadores aplicaram uma análise estatística diferente sobre os dados brutos obtidos a partir da Monsanto e concluíram que as variedades de milho geneticamente modificados induziam um estado de toxicidade hepato-renal. Eles sugeriram que a presença dos novos pesticidas associada à inserção de genes eram os responsáveis por isso, embora a possibilidade de tal ser devido a uma mutação durante o processo de transformação não tenha sido excluída.
A Monsanto foi arrastada para as controvérsias acerca dos alimentos geneticamente modificados no caso Pusztai. As experiências do Dr. Arpad Pusztai sugerem que é o processo de engenharia genética e não a presença do gene da lecitina inserido que alterou a espessura do epitélio intestinal em ratos quando alimentados com batatas geneticamente modificadas. Por outras palavras, foi o processo de engenharia em si, e não a presença de pesticidas causadas pela engenharia que causaram os danos aos ratos. A publicação deste estudo deu aso a muita controvérsia.
