No inicio do verão de 2021 foi afirmado: “os jovens são actualmente os mais afectados pela COVID-19“, esta mesma afirmação teve como objectivo o de coagir os jovens a se vacinarem. Decidimos analisar os dados da mortalidade supostamente por COVID-19 estratificados pela idade, relativamente aos três meses (Abril, Maio e Junho de 2021), anteriores à afirmação referida, em Portugal.
Utilizando os dados fornecidos pela Direcção Geral de Saúde (DGS) [1], foram criadas a tabela e o gráfico, na fotografia principal desta publicação.
Analisando-os, podemos verificar que 93% (aproximadamente) da mortalidade ocorre acima dos 60 anos, valores muito parecidos à totalidade dos números desde o início da contagem (96% acima dos 60 anos).
O gráfico faz a comparação entre os meses (Abril, Maio e Junho de 2021) e a totalidade nos números. Como se pode constatar, houve uma grande diminuição na mortalidade acima dos 80 anos (muito provavelmente pela autêntica razia que constituíram os meses de Janeiro e Fevereiro para esta faixa etária), algo compensado pelos aumentos nas faixas etárias um pouco mais abaixo (60-69 e 70-79).
No entanto, ao nível dos mais jovens, continua tudo igual e a pequena diferença não tem relevância estatística, pela pequena amostra (pouca mortalidade).
Nos meses de Abril, Maio e Junho de 2021 não houve, portanto, diferenças ao nível da distribuição da mortalidade abaixo da faixa etária dos 50 anos e muito menos se pode considerar que os jovens são os mais afectados (o gráfico é elucidativo).
Mas a propaganda avançou, no afã de vacinar os mais jovens, sem que haja qualquer benefício nesse desiderato.
Nota:
Nesta publicação desconsideramos o facto de que a mortalidade, está muito dependente de comorbilidades, maioritariamente graves, e que ainda assim é classificada como óbito por COVID-19, baseada num teste positivo.
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