O multimilionário norte-americano George Soros reconheceu ser responsável por estabelecer uma fundação na Ucrânia que contribuiu para a derrocada do governo e pela tomada de poder por uma junta “elegida” pelo Departamento de Estado. Numa entrevista à cadeira de televisão CNN [1], Soros reconheceu que durante as revoluções de 1989 financiou as actividades dos dissidentes e grupos de sociedade civil no Leste da Europa, Polónia e República Checa, pelo que o jornalista acabou por perguntar-lhe se não estaria a fazer algo de semelhante na Ucrânia.
A sua resposta:
“Criei uma fundação na Ucrânia antes desta se ter tornado independente da Rússia. E a fundação tem estado a funcionar desde então e desempenhou um papel importante nos acontecimentos actuais”, respondeu Soros.
O portal InfoWars publicou, mas muitos Meios de Comunicação Social evitaram mencionar, que Soros tem vindo a trabalhar estreitamente com a USAID, a Fundação Nacional para a Democracia (que agora faz trabalhos anteriormente designados à CIA), o Instituto Republicano Internacional, o Instituto Nacional Democrata para Assuntos Internacionais, a Casa da Liberdade (Freedom House) e o Instituto Albert Einstein, com a finalidade de incitar a uma série de revoluções “de cores” na Europa Oriental e Ásia Central, com o objectivo de dissolver a União Soviética. Muitos dos participantes das manifestações da Euromáidan em Kiev eram membros de certas ONG ou foram treinados pelas mesmas organizações não governamentais nas numerosas oficinas e conferências patrocinadas pela Fundação do Renascimento Internacional de Soros (IRF, International Renaissance Foundation), e por diversos institutos e fundações da Sociedade Aberta (Open Society), publicou o portal The New American. A IRF, fundada e financiada pelo multimilionário, gaba-se de ter feito “mais do qualquer outra organização” para “a transformação democrática” da Ucrânia, acrescenta. Não obstante, esta transformação conduziu a uma situação em que os ultranacionalistas controlam os serviços de segurança da Ucrânia. Em Abril anunciou-se que que o secretário do Conselho da Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andréi Parubiy, entre outros líderes do golpe de Estado, estavam a trabalhar com o FBI e a CIA para derrotar os que se opusessem ao Governo auto-proclamado. Além disso, indicou o InfoWars, a operação militar de Kiev com o seu carácter violento, incluindo o incêndio da Casa dos Sindicatos em Odessa que se saldou com dezenas de mortos, também se pode atribuir directamente ao activismo de George Soros e de diversas organizações não governamentais.
NOTA:
[1] http://transcripts.cnn.com/TRANSCRIPTS/1405/25/fzgps.01.html
Fontes: