O Titanic, como todos sabem, foi um enorme navio que naufragou em 1912, quando a Narrativa Oficial era de que se tratava de um navio “Inafundável“.
A crença na inafundabilidade do navio era tal, que mesmo quando este estava em pleno processo de submersão, alguns continuavam a não acreditar.
Houve mesmo uma banda de oito músicos que continuou o espetáculo até ao derradeiro momento a meio do caos que se gerava entre os que se tentavam salvar, os que exortavam os outros a que se salvassem também, os que de forma apática se entregavam àquilo que acreditavam ser o seu inevitável destino e os que negavam o que estava a acontecer, tal foi a forma como foram programados a considerar que o navio não poderia ser afundado.
A música continuou, como pano de fundo, a conferir um cenário onírico a uma situação demasiado grave para ser aceite como tal.
É nesta perspectiva de entretenimento oferecida pela banda, que tendemos a observar a quantidade de comparações absurdas e piadas rebuscadas com que muita gente mimoseia quem chegou a conclusões diversas e diferentes daquelas que nos são coagidas pela narrativa oficial.
Há um tipo de negacionistas, sim. Aqueles que se recusam a contemplar as evidências, por mais claras que estas sejam. Aqueles que se negam a verificar que por causa da histeria causada por uma distorção na percepção colectiva, estamos inexoravelmente em rota para o fundo do mar. A despeito, continuam a deliciar-se com a música que lhes chega aos ouvidos.
Dêem-lhes música, que eles apreciam.
Mas estamos todos no mesmo barco e vamos todos parar à água.
E como uma boa massa de passageiros – muitos guiados pela maioria dos tripulantes -, não parte de premissas assentes na realidade para enfrentar o que acontece, estamos perto do ponto de não retorno.
Conseguiremos evitar o naufrágio?