Os teóricos da conspiração anti-ciência e neo-ludistas enfatizaram a previsão de uma ditadura tecnológica nas suas teorias da conspiração da Nova Ordem Mundial. Eles especulam que a elite do poder global são reaccionários modernistas, que perseguem uma agenda trans-humanista a fim de desenvolver e utilizar Tecnologias de aperfeiçoamento humanas, com o propósito de se tornar uma “casta dominante pós-humana”, enquanto a mudança acelera em direcção a uma singularidade tecnológica – uma teoria de um futuro ponto de descontinuidade é a de que quando os eventos acelerarem a um ritmo tal que os seres humanos normais serão incapazes de prever ou mesmo entender as rápidas mudanças que ocorrem no mundo em seu redor. Os teóricos da conspiração temem que o resultado será ou o surgimento de um Admirável Mundo Novo como uma distopia -“Admirável Nova Ordem Mundial.” – Ou a extinção da espécie humana.
Trans-humanistas democráticos, como o sociólogo americano James Hughes, contam que muitos membros influentes do poder estabelecido americano são bioconservadores de forte oposição ao aprimoramento humano, como demonstrado pelo conselho do presidente Bush sobre o Tratado de Bioética das propostas internacionais que proíbe a clonagem humana e a engenharia de células germinativas. Além disso, ele argumenta que os teóricos da conspiração subestimam a franja do movimento trans-humanista como realmente é.
O famoso livro de Aldous Huxley, «Admirável Mundo Novo» é, como o nome tão bem indica, uma das grandes inspirações das ideias destes teóricos da conspiração. No romance ficcional, Aldous Huxley descreve a ditadura tecnológica do futuro, no seu esplendor e eficácia, com a engenharia genética a ser usada para diferenciar as castas mais elevadas, das mais baixas. O livro surgiu sensivelmente na mesma altura do «1984» de George Orwell, mas Aldous Huxley considerava a sua visão mais verossímel por ser bastante mais eficaz.
Fonte: Wikipédia (En)