Antes de qualquer outra coisa, antigos mitos abordam dois assuntos da maior importância: o começo e o fim do mundo. A preocupação com a maneira pela qual o mundo e a vida humana como a conhecemos tiveram início e, mais importante ainda, como irá terminar, é universal.
Profetas, tanto religiosos quanto seculares, também se mostram preocupados com a aproximação do apocalipse global. Nostradamus, sábio francês do Século XVI, habitualmente enigmático quanto a certas datas, preferiu ser inusitadamente preciso quando fez a seguinte previsão:
“No ano de mil novecentos e noventa e nove, no sétimo mês, um grande e assustador rei virá do céu”.
Não precisamos esperar tanto para saber o que Nostradamus tinha em mente. Mais que isso, outras fontes sugerem que um terrível julgamento de algum tipo está próximo. A teologia islâmica profetizou que a religião muçulmana duraria até determinado tempo depois que o homem pisasse a Lua. A tradição tibetana afirma que o budismo terminaria com a destronização do décimo terceiro Dalai-Lama e isso, também, já aconteceu.
Uma profecia do Antigo Testamento diz que a segunda vinda do Messias será por ocasião do restabelecimento dos judeus na sua nova pátria.
E o calendário Maia, magnífica criação da civilização da América Central, termina abruptamente no dia 24 de Dezembro de 2011, significando o final da actual quinta era. O quinto ciclo, chamado de Tonatiuh, está programado para findar em grandes cataclismos ou terramotos.
O significado desses vários mitos e de todas essas tradições que prevêem o fim do mundo não deve ser procurado na variação das datas, mas no facto de que todos eles convergem, de forma surpreendente, para o fim do actual segundo milénio, ano 2000, a astrológica Idade de Peixes. Quem viver verá se os antigos estavam com a razão.
Nota do Paradigmas:
A fonte deste artigo, o Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz, foi lançada em 1995, pelo que, por essa altura, não se podia ainda comprovar a veracidade (ou não) da profecia de Nostradamus. Quanto à data do final do calendário Maia, estranha-se que seja apontada pelo autor para 24 de Dezembro de 2011, quando sempre a vimos interpretada para 21 de Dezembro de 2012, data aliás que gerou grande agitação.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz