“Foi tão rápido como um relâmpago e parecia ser um canguru gigantesco a correr e saltar pelo campo”, disse o reverendo W. J. Hancock.
Frank Cobb, que também assistiu à cena, declarou que o monstro não se parecia com nada que já tivesse visto, embora, de certa forma, se parecesse com um canguru.
Os cangurus, nativos da Austrália, são animais herbívoros, tímidos e inofensivos. Ao contrário do cangurus, este bicho era um verdadeiro assassino. Em Janeiro de 1934, a criatura aterrorizava a pequena comunidade de Hamburg, Tennessee e já matara e devorara vários cães pastores alemães.
Quando o monstro visitou a fazenda de Henry Ashmore, no dia 12 de Janeiro, deixou cinco pegadas do tamanho da mão de um homem de grande estatura. Will Patten viu a coisa e conseguiu afugentá-la. No dia seguinte,encontrou um cão devorado no seu quintal.
A criatura também matava gansos e galinhas. Quando algumas patrulhas armadas partiram no seu encalço, estabeleceu-se o pânico. A. B. Russell, chefe de polícia da cidade de South Pittsburg, naquele mesmo Estado, tentou por fim à histeria, chamando-a de “superstição desencadeada por um cão louco”. Mas aqueles que tinham visto o monstro não lhe deram ouvidos. Disseram que o bicho era imenso, pesava pelo menos uns 300 quilos e era incrivelmente ágil, capaz de pular cercas e outros obstáculos com a maior facilidade. Ele aparecia entre South Pittsburg e Signal Mountain, o que significava que, para ir de uma cidade a outra, o canguru precisava de atravessar duas cadeias de montanhas e nadar dois rios.
Finalmente, um lince foi morto por caçadores em Signal Mountain no dia 29 de Janeiro, treze dias após a última aparição da criatura. As autoridades e os jornais declararam que o mistério fora solucionado, porém testemunhas rejeitaram tal explicação. Elas insistiram que o que tinham visto era um grande animal, semelhante a um canguru. O monstro nunca mais tornou a aparecer e jamais chegou a ser satisfatoriamente identificado ou explicado.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz