O caso BPN refere-se a um conjunto de casos interrelacionados que exibem indícios de vários tipos de crime como corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influências, que levaram à nacionalização do banco BPN, e que envolve figuras de estado como o actual Presidente da República de Portugal, Cavaco Silva, bem como ex-membros do núcleo duro do seu X Governo Constitucional de Portugal como Dias Loureiro, José Oliveira e Costa e Miguel Cadilhe. Entre as organizações envolvidas encontram-se, além do BPN, a Sociedade Lusa de Negócios e o Banco Insular.
Certo é que, actualmente, o buraco criado pelo BPN ascende aos 5,3 mil milhões de euros, contribuindo enormemente para o actual “buraco nacional”, que está a ser pago às custas de muito sacrifício e austeridade, pelos cidadãos portugueses, e que o dinheiro correspondente a esse vácuo “desapareceu”, sem que se saiba para onde, ou por quem, e sem que os responsáveis sejam chamados à justiça, revelando um sistema profundamente corrupto no qual há promiscuidade entre o mundo financeiro e político, promiscuidade essa que evidentemente se alastra à justiça e a alguma imprensa, contribuindo esta última para as campanhas de propaganda no sentido de responsabilizar toda a população, numa tentativa de criar um sentimento de resignação generalizado, um “todos têm de fazer um sacrifício”, para pagar um buraco que foi criado por algumas pessoas que pura e simplesmente roubaram esses montantes, sem que se perspective que possam vir a ser julgados por isso.
O caso BPN trata-se de um dos maiores escândalos de sempre da história nacional, que está a ser parcialmente encoberto ou desinformado.
