O Fantasma Imaginário

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Fantasma Imaginário
Fantasma Imaginário

A manifestação do pensamento é um objecto físico materializado pelo poder da mente humana. Mas será que as manifestações do pensamento realmente existem? No Verão de 1972, vários membros da Sociedade  de Pesquisas Psíquicas de Toronto decidiram realizar uma pesquisa sobre tais manifestações, conjurando um fantasma. Depois de várias tentativas frustradas, o grupo finalmente desenvolveu um procedimento que parecia promissor, recriando a atmosfera de uma típica sessão vitoriana.

Para facilitar as experiências, o grupo decidiu estabelecer contacto com uma entidade totalmente fictícia. Assim, um dos membros criou uma biografia para o fantasma. O seu nome passou a ser Philip e ele ficou a ser ficticiamente conhecido como um nobre católico de Inglaterra do Século XVII, que cometera suicídio quando a mulher acusou a sua amante de bruxaria.

O grupo passou a encontrar-se semanalmente e enquanto, se colocavam ao redor da mesa, exortavam Philip a se revelar. Quando colocavam as mãos sobre a mesa, a entidade frequentemente respondia inclinando-a. A mesa por fim começou a mover-se, emitindo misteriosas pancadas secas, que pareciam emanar da sua superfície.

Fantasma
Fantasma

“Será possível que Philip esteja a fazer isso?”, perguntou um dos participantes da sessão mediúnica.

Quando uma pancada seca perfeitamente audível “respondeu”, o grupo ficou emocionado e começou a conversar em código com o fantasma. Como era de esperar, as batidas para as quais não foi encontrada explicação plausível respondiam perfeitamente, de acordo com a biografia fictícia de Philip. Se o grupo fazia à entidade perguntas para a qual não criara resposta adequada, a mesa emitia estranhos sons de estar a ser serrada.

Os ruídos e os movimentos ficavam mais fortes quando os participantes prolongavam a sessão. Os membros declararam que a mesa chegava a ficar apoiada em apenas uma perna, e até levitava. Disseram também que demonstrava até estranho sentido de humor. Quando alguém se tentava sentar nela para estabilizá-la, uma súbita força atirava aquela pessoa ao chão. As pancadas secas por vezes saíam dos arredores da mesa e passavam a ser ouvidas noutros lugares da sala.

Devido à natureza espetacular dessas experiências, o grupo de Toronto passou a duvidar da existência de espíritos de boa-fé. Em vez disso, declararam os seus membros, comportamento semelhante ao de um espírito que podia ser vinculado a manifestações do pensamento criadas unicamente pelos poderes da mente.

Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz

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