Nada parecia anormal em Junho de 1872, quando o navio Iron Mountain partiu de Vicksburg. A tripulação estava completa, assim como a carga de fardos de algodão e barris de melaço empilhadas no convés e as embarcações pouco largas e pouco fundas rebocadas.
Alguns minutos mais tarde, o Iron Mountain fez uma curva, dirigindo-se para o norte, para o seu destino: a cidade de Pittsburgh. O navio nunca mais voltou a ser visto.
O Iroquois Chief, um outro navio, navegava pelo rio naquela manhã, quando os tripulantes viram algumas embarcações, pouco largas e fundas, a descer o rio. O barco conseguiu manobrar e evitar o choque com os barcos e então, imaginando que elas teriam-se separado do navio rebocador, o comandante ordenou que fossem amarradas e ficou à espera da chegada do navio rebocador, que nunca chegou.
O cabo das embarcações tinha sido cortado, indicando que a tripulação do Iron Mountain tivera um problema, talvez as caldeiras estivessem prestes a explodir, talvez o navio estivesse a afundar-se. Por outro lado, não foram encontrados vestígios de destroços do barco ao longo do rio, assim como não havia nenhum sinal da sua carga, que teria manchado o rio numa extensão de alguns quilómetros, se o navio tivesse afundado.
O mistério do Iron Mountain nunca chegou a ser solucionado.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz