Os homens da era vitoriana, conhecidos pelo seu senso de aventura, encontravam sempre coisas nas suas viagens pelo mundo, que ainda permanecem sem explicação. Em 1895, por exemplo, enquanto explorava o Protetorado da Nigéria e a região do Gabão, na África, Mary Kingsley acampou no lago Ncovi, entre os rios Ogowe e Rembwe.
No seu livro, «Travels in West África», Mary Kingsley conta como pegou na sua canoa sozinha uma noite para tomar um banho.
Floresta adentro, na margem oposta do lago, surgiu uma bola violeta do tamanho de uma pequena laranja. Quando chegou à areia da praia, ela pairou por uns instantes e ficou a dirigir-se para a frente e para trás sobre o solo.
Numa questão de minutos, uma outra bola de luz violeta juntou-se à primeira, sendo que essa segunda veio de trás de uma das ilhas pequenas. Os dois pequenos globos de luz então começaram a brincar à apanhada, avançando e circulando entre si.
Mary Kingsley encostou o seu barco na margem, mas uma das luzes desapareceu na vegetação e a outra passou para o outro lado do lago. Ao seguir na sua canoa, Mary ficou surpresa quando a aparição violeta de repente afundou nas águas do lago.
“Pude ver o seu brilho, até que ela desapareceu nas profundezas da água”, disse.
A intrépida Mary Kingsley pensou que o fenómeno pudesse ser uma espécie rara de insecto. Mas os nativos entrevistados por ela referiram-se à luz como um aku, ou demónio. Insecto, demónio ou mesmo gás do pântano, o fato é que o fenómeno continua até hoje sem explicação.
Fonte: Livro «O Livro dos Fenómenos Estranhos» de Charles Berlitz