Paul Otto Hesse, um engenheiro e esoterista alemão (falecido em 30 de Dezembro de 1958), escreveu na sua obra Der Jüngste Tag (O Dia do Julgamento) de 1950, que o nosso Sistema Solar pertencia ao agrupamento de estrelas conhecido como as Plêiades.As Plêiades (Objeto Messier 45) são um grupo de estrelas na constelação do Touro. São também chamadas de aglomerado estelar (ou aglomerado aberto) M45 e são facilmente visíveis a olho nu nos dois hemisférios. Consistem de várias estrelas brilhantes e quentes, de espectro predominantemente azul. As Plêiades têm vários significados em diferentes culturas e tradições.
Paul Otto Hesse escreveu no seu livro que o nosso Sol seria a sétima estrela em torno da estrela central do aglomerado, chamada Alcyone. As outras estrelas a orbitar a estrela central seriam, por ordem, Mérope, Atlas, Maya, Electra, Calaena, Taigete e por último, Ors, como é chamado o nosso Sol nos meios esotéricos.
Segundo o autor, o nosso sistema solar levaria 25.827 anos a completar a sua órbita em torno da estrela central, naquele que é considerado o “ano sideral” ou “ano ilíaco”, sendo também esse o tempo considerado pela Astrologia, que se leva a completar o Zodíaco, nas suas doze Eras. Cada era tem uma duração de cerca de 2.152 anos, sendo o Zodíaco composto por 12.
Facto curioso relatado por Hesse é o de que, segundo o autor, Alcyone é rodeada por um gigantesco anel de radiação o qual foi chamado de cinturão de fotões.
Paul Hesse afirma na sua obra que o Sol ao percorrer a sua órbita de cerca de 26.000 anos mergulha periodicamente no cinturão de fotões, sendo que a partir desta afirmação, movimentos New Age e esotéricos têm vindo a especular acerca das consequências que poderão advir do encontro do nosso Sistema Solar com essa tão propalada cintura de fotões, pois diz-se que ela terá a capacidade de transmutar a matéria.
Tudo isso foi agregado ao tema escatológico de 2012, pelo que muitos esperam que a entrada nessa cintura se dê nesse que se espera fatídico ano de 2012, com consequências que se prevêem vão desde cataclismos ou, em alternativa, um período de transição/evolução levando a humanidade a uma nova era, mais espiritualizada.
A passagem pela cintura de fotões dá-se supostamente a cada 12 mil anos, tendo uma duração de cerca de 2000. Para muitos, esta entrada na cintura de fotões coincidirá com a entrada na Era de Aquário.
Eu acho que você deveria usar o princípio 2+2 é igual a exatamente 4 para só então acreditar nestas estórias, pergunte para um físico, astrônomo ou um cientista da N.A.S.A. para saber se o Sol realmente pertence a esse aglomerado de estrelas, peça para ele mostrar mapas celestes e cálculos de órbita. A verdade é que estamos girando em torno de um absurdo monte de fantasias gnósticas caóticas onde virou moda o fim do mundo e cada um encontra a “verdade” dentro de si.
Amigo anónimo,
Compreendemos e concordamos consigo no que diz respeito ao fenómeno actual que é o avolumar de teorias e especulações “gnósticas” e afins.
Essa grande panóplia de “fantasias gnósticas caóticas” como lhe chama, vem realmente aumentar a confusão em torno da nossa compreensão do Universo.
Mas será desejável querermos tranquilidade em relação às ideias que temos de como é e como funciona o Universo? Não será isso um cego acomodar a ideias cientificas, que tal como a história da ciência nos provou, tendem a tornar-se rapidamente obsoletas?
Essas tais “fantasias gnósticas”, são ideias que, a nosso ver, merecem ser analisadas, tais como quaisquer outras.
Descarta-las sem qualquer tipo de análise, parece-nos exigir o mesmo tipo de fé que assiste os acólitos religiosos.
Assim, o Paradigma da Matrix neste artigo em particular, decidiu publicar a hipótese levantada por Paul Otto Hesse.
O Paradigma da Matrix não está a afirmar a veracidade das alegações do dito autor, limitando-se a publica-las para analise do leitor.
não seria tudo isso a passagem do astro intruso?