Do ponto de vista humano, foi um desastre sem circunstâncias atenuantes.
Do ponto de vista dos Illuminati, foi um sucesso sem contestação. Essa guerra, com os seus 30 milhões de mortos estimados – Soljenitsyn fala de 100 milhões – representa, evidentemente uma parte do programa de saneamento mundial dos Illuminati, cuja meta suprema é a criação da Novus Ordo Seclorum, da “Nova Ordem Mundial” de Weishaupt.
Para os Illuminati, Lenine era na Rússia a pessoa perfeita. O comunismo fez o papel do florete no desenrolar político e psicológico dos acontecimentos, isto é, os conspiradores utilizaram o comunismo como a “besta negra” para constranger as nações ocidentais a fazer concessões e a assumir obrigações que eram contrárias a seus próprios interesses.
No início dos anos 20, Lenine anunciou ao mundo os projectos futuros dos Illuminati:
“Ocuparemos primeiro a Europa oriental, depois todos os países da Ásia.”
A sua finalidade foi conquistada graças à Segunda Guerra Mundial. Alguns anos mais tarde, foi a vez da maior parte da Ásia. A debandada do Vietname foi um dos elementos dessa operação.
A Segunda Guerra Mundial rendeu ainda mais para os Illuminati. As grandes fendas da antiga ordem mundial vieram à tona, e os fundamentos financeiros e sociais da moral tradicional ficaram abalados. A América, cuja segurança jamais foi contestada, nem antes nem durante a guerra, encontrou-se presa na engrenagem da política mundial, constrangida a renunciar à sua própria política.
A Segunda Guerra Mundial custou aos Estados Unidos 400 mil milhões de dólares e elevou a dívida de Estado 220 mil milhões de dólares.
Isso tornou os Estados Unidos prisioneiros das garras dos banqueiros internacionais. A guerra aplainou o caminho para o despertar do socialismo, que se expandiu como uma doença na Inglaterra e nos Estados Unidos. Ela preparou também o caminho para a criação da ONU em 1945, cuja sede principal estava num terreno doado por Rockefeller em Nova Iorque. Entre os membros fundadores da ONU, pelo menos 47 faziam parte do CFR.
A ONU é a maior loja franco-maçónica internacional do mundo, como o indica claramente o seu emblema. É um símbolo franco-maçónico, assim como o grande selo sobre as cédulas de um dólar americano.
Fonte: Livro «As Sociedades Secretas e o seu Poder no Século XX» de Jan Van Helsig